Todos nós temos uma arte - uma área do conhecimento pela qual nutrimos mais paixão e que logo se torna um objectivo de vida. Juntando-lhe as manias ou particularidades próprias de cada um, obtemos uma mistura fina de matéria-prima cognitiva que vale a pena partilhar e discutir com os demais. Sob este título, revela-se um grupo de pessoas e um ponto de encontro virtual no qual todas as Artes & Manias têm espaço assegurado.

18 março 2008

Cuidado: Vírus

Caros leitores e amigos, na última semana a um ritmo quase diário, têm surgido neste blogue comentários em inglês. Apelo à vossa atenção pedindo-vos para os ignorarem e não abrirem qualquer link porque são vírus que, como sabem, podem danificar o vosso computador.

Atenciosamente,
Artes & Manias

27 comentários:

BEJA TRINDADE disse...

Iraque

200 americanos presos por protestarem contra a guerra.
Mais de 200 pessoas foram presas nos Estados Unidos, na quarta-feira, quando protestavam pela ocasião do 5º aniversário da invasão do Iraque. Segundo a Reuters, obstruíram partes das cidades e bloquearam o acesso aos edifícios governamentais

Eis aqui, a liberdade e democracia a exemplar!...

BEJA TRINDADE disse...

Manifestação

Reforma social causa greve de milhões na Grécia
Milhões de gregos aderiram à greve geral de 24 horas na quarta-feira, contra o plano de reformas, cancelando voos, fechando escolas, ministérios e bancos

Ordepuir disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Ordepuir disse...

Caro Beja Trindade,

Eu compreendo a seriedade, e pertinência, do que escreveu. De facto, é chocante a notícia de que mais de duas centenas de pessoas foram detidas, só, por se estarem a manifestar, coisa que "normalmente" é um direito de cidadãos que vivem em democracia.
Caro Beja Trindade, gostaria de saber onde foi que viu, se neste blog por exemplo, alguma vez, e alguém, considerar a "democracia americana" como "exemplar", nomeadamente ao nível dos direitos dos seus cidadãos?

Também compreendo, e é também um assunto muito interessante, e importante, para quem se quer manter informado, quem sabe, até poderá ser encarado como um exemplo para muito países, o que nos relata ter acontecido na Grécia.

Há no entanto uma coisa que me deixa muito curioso: por que razão fez estes dois "post's" neste local do blog? Aqui, somente, se fazia um aviso, se acautelava a segurança de todos os utilizadores do blog, para a possibilidade, bem real pelos vistos, que haver o perigo de alguns "vírus informáticos" por aqui.

A pertinência do que escreveu não poderá, de forma alguma, ser posta em causa, no entanto gostaria de saber o porque do local específico dentro deste blog.

Com os melhores cumprimentos.

BEJA TRINDADE disse...

Caro Rui Pedro Melo

Antes de mais, bem-vindo ao diálogo depois de um longo interregno.

Se reparar bem transcrevi estas notícias em vários blogs, sem qualquer objectividade especial, apenas partilhar as notícias que me parecem politicamente pertinentes , poque vem de encontro
àquilo que sempre entendi, ou seja, que o neoliberalismo está a perder credibilidade por todo mundo.

Espero bem, poder ainda participar neste blog,
a menos que a administração decida a minha ostracização.

Um abraço

Daniel Martins disse...

Caro Sr. Beja Trindade,

Enquanto autor deste blog, agradeço as suas visitas, assim como os seus comentários.

Concordo consigo em alguns aspectos, mas também discordo de outros. Mas, claro está, é na discórdia que reside muitas vezes a semente do progresso.

Permita-me apenas o seguinte reparo: nem todo o assunto tem um fundo de interesse político.

Parece-me que os seus comentários transparecem em demasia atitudes partidárias.

Até breve.

BEJA TRINDADE disse...

Em democracia as atitudes partidárias, por princípio não devem assustar ninguém, eu terei as minhas o sr. terá as suas, agora, não me venham falar de apartidarismo e neutralidades, porque não acredito, por uma simples razão, é que todo homem é político e quando alguém diz que é apartidário, logo aí já está a fazer política.

Cumprimentos

Ordepuir disse...

Caro Sr. Beja Trindade,

No seguimento, do que já foi afirmado pelo meu amigo Daniel Martins, quero que saiba que gosto muito de debater ideias consigo. Há coisas em que concordo, há outras de que discordo, e, como vivemos, felizmente, em democracia, espero poder continuar a trocar ideias, opiniões e a aprender consigo.

Como autor deste blog, espero poder continuar a contar com a sua presença, bem como com os seus "post's".

Com os melhores cumprimentos.

BEJA TRINDADE disse...

Caro Rui Pedro Melo

Peço desculpa, mas gosto de debates políticos com adversários.
Outra questão que lhe quero dizer, é que tenho a ideia que os jovens universitários de agora, graças ao sistema de ensino que temos, de uma maneira geral(claro que há excepções) tem uma matriz política, por assim dizer, afinada pelo mesmo diapasão conservador, feita à medida dos interesses instalados.
No ensino, os professores com raras excepções transmitem aos alunos em simultâneo com as aulas o seu estado de espírito conservador, na medida em usufruem de privilégios, uma vida de relativo conforto, de forma, a não haver espaço para as teorias do culto da Revolução.
No passado a juventude universitária, tinha outra dinâmica de Revolução, porventura vinda do exterior da escola, dado o mal estar geral da população e principalmente devido à guerra colonial, como comparação um pouco com o que está hoje acontecer nos EUA, devido às guerras promovidas pela administração Bush.
Em Portugal, as consciências políticas dos jovens, tem estado muito adormecidas e alienadas com assuntos fúteis, que terão consequências desastrosas para o desenvolvimento da sociedade local e nacional.
O abuso de poder, a corrupção e outros factores degradantes da democracia, vem na sequência do afastamento dos jovens na participação na vida política, ou seja, quanto mais os cidadãos se desinteressam da política , mais a degradação aumenta, como uma bola de neve, para mal de todos nós.

Cumprimentos

Daniel Martins disse...

Sr. Beja Trindade,

Não me interprete mal, pois eu não falei de apartidarismo, nem neutralidades.

O que queria dizer é que o Sr. Beja Trindade insiste em levar todo e qualquer assunto para uma esfera de debate político.

Por outro lado, também me parece que gosta de catalogar as pessoas enquanto apoiantes de um partido. Não é que isso me aborreça, mas parece-me que o faz de maneira errada.

Também gosto de discutir política e o estado de coisas a nível local e nacional. Mas por vezes gosto de opinar sem levar demasiado em conta as ideias de um partido em particular.

Até porque, sejamos francos, os jovens de hoje em dia afastam-se dos partidos porque estes não os cativam. Infelizmente, até me parece que muitas das vezes exploram os jovens enquanto fonte de propaganda.

Ordepuir disse...

Caro Sr. Beja Trindade,

Antes de mais, deixe-me dizer-lhe, ou relembrar-lhe aquilo que escrevi no meu post: eu não falei de debate político, falei de debate de ideias, e isso, é o que me parece que temos feito, e o que é feito um pouco por todo o blog. Quanto ao comentário que faz "aos jovens universitários de agora", deixou-me perplexo. Não que tenha ouvido isto pela primeira vez, não foi, nem foi a última certamente. Caro Sr. Beja Trindade, há em Portugal uma faixa etária que se cansa de dizer, repetir e proclamar aos "sete ventos" o "antigamente é que era"! Os jovens eram melhores do que os de agora, trabalhavam mais, eram mais interessados, eram mais interventivos e enfim, eram tudo o que os jovens de agora não são. Este discurso já me cansa, e explico porquê: os jovens de antigamente, aqueles, que como o Sr. afirma, que tinham outra "dinâmica", são os que estão, e exercem, o poder político nos nossos dias. São os que lá estão, e os que estiveram antes deles, e se são, e foram tão bons, tão melhores do que os que surgem agora, porque razão está o país no estado em que está? Se havia tanta qualidade nos jovens, que agora já não o são, porque nunca fizeram o que era necessário para tirar o país desta situação? Fez-se a "Revolução", muito bem, foi conduzida pelos militares, sabemos todos muito bem as razões pelas quais aconteceu o "25 de Abril". Então e essa "dinâmica", esse fulgor revolucionário que os "jovens de agora" não possuem serviu para quê depois da “Revolução”?

O saudosismo tem de terminar neste país, se quisermos mudar, mas mudar a sério! Não foram os "jovens do passado" que conseguiram tornar este país num país melhor, eu acredito nos jovens do futuro, mas cada um acredita no que quer!

Eu também já tive a minha "experiência partidária", e fiquei de tal maneira desiludido que me afastei, não da política, mas sim das máquinas partidárias controladas e manipuladas, a seu belo prazer, pelo "dinamismo" dos "jovens do passado".

Cumprimentos.

BEJA TRINDADE disse...

Caro Pedro Melo

Acredito que se sinta frustrado, porque a revolução não atingiu os objectivos, degenerou, não por culpa dos verdadeiros revolucionários, mas mais por acção dos falsos e contra revolucionários que certamente os há em todas as revoluções.
Para talvez melhor entender o que pretendo expor, peço que leia o meu próximo texto no meu blog ou no jornal Entre Margens.
Também já agora, deixe-me que lhe diga: Não haverá qualquer mudança política, sem que haja uma pré preparação para que a mesma aconteça, tal como aconteceu com o 25 de Abril, ou seja, nada acontece por acaso, ou por obra e graça do espírito santo.

Então o meu caro amigo Pedro Melo, entende que a saída para esta situação de desencanto, é cruzar os braços?
Na realidade quem tem estofo político e acredita na verdadeira mudança e na transformação do mundo, é uma luta de gerações e será imparável.
Quando a determinada altura se refere a saudosismo, creia que todos nós de maneira geral temos saudosismo de alguma coisa.

O meu saudosismo deve-se à Revolução que na sua vertente mais importante, falhou, daí a razão de chegarmos à actual situação, mas para isso será necessário, fazer uma séria retrospectiva, da história pós 25 de Abril, e analisar os principais traidores, que depois de acalmado o pó, é vê-los hoje sentados à mesa do orçamento e a usufruir dos seus paraísos fiscais e dos seus jardins proibidos, ficando porventura com remorsos de verdadeiros coveiros da Revolução.

O seu resumo em resposta ao meu comentário, não abarcou questões importantes que referi, referiu apenas o meu saudosismo e os efeitos da revolução ter dado no que deu.

Diz-me, que sabe muito bem por razão se fez o 25 de Abril.
Devo dizer-lhe que houve razões para todos os gostos, como sabe, os gostos são relativos.

Já agora para terminar, queria realçar que, um debate político é sem dúvida a espinha dorsal de um debate de ideias, não concebo um debate de ideias sem hipocrisias, que no seu génese não esteja a vertente política.


Cumprimentos

BEJA TRINDADE disse...

Caro Daniel Martins

O que poderei subintender quando acima diz: "Parece-me que os seus comentários transparecem em demasia atitudes partidárias".
Agora digo, e depois acha que seja assim tão grave?
ter este tipo de comentários, ou porventura quererá condicionar-me ao seu modelo preferido?

Cumprimentos

Daniel Martins disse...

Caro Sr. Beja Trindade,

Continua a interpretar-me mal. Eu não o quero condicionar a nada. Até porque quem me conhece sabe o que eu acho sobre os partidos. Infelizmente, a nível de concelho, não vejo grande dinâmica a nível dos partidos. Posso estar errado, mas é a minha humilde opinião.

Agora vamos ao que interessa. O que disse foi: nem todo o assunto necessita de uma abordagem tomando como referência ideais partidários. Podemos discutir um assunto somente pelo assunto em si, sem enveredar por debates políticos ou choque de ideologias políticas.

Ordepuir disse...

Caro Sr. Beja Trindade,

Gostaria de lhe dizer que abordei as questões, do seu texto, que me pareceram mais importantes, aquelas que considerei, quase, como ataques pessoais. O ataque que fez, “aos jovens universitários de hoje”, foi a questão que me pareceu mais importante em todo o seu texto. É essa postura de descrédito face ás gerações que agora entram nos círculos laborais e políticos que me parece próxima do “cruzar de braços” de que fala. Por mim, eu acredito, numa nova geração de políticas e políticos, que se afasta das máquinas partidárias, bem como dos interesses instalados. Foi há muito tempo que deixei de acreditar na “Ilha de Utopia”, tão bem escrita, e idealizada, por Thomas More, foi também há muito tempo que deixei de acreditar no regresso de “D. Sebastião”, numa noite de nevoeiro! Caro Sr. Beja Trindade, a postura dos “braços cruzados” nunca fez parte da minha vida, e não será agora que irá fazer.

O “saudosismo” a que me refiro é político, das pessoas que têm saudades da esperança, bem vermelha, ou de regresso ao passado, que pairou no ar após o “25 de Abril”. Não se verificou, e ainda bem (pelo menos é a minha opinião), mas deixou muita gente triste.

Partilho da sua opinião, quando afirma, que “todo o homem é político”, ou pelo menos eminentemente político, no entanto, concebo facilmente a ideia de que é possível, como afirma o meu bom amigo Daniel, debater um assunto pelo assunto, sem nele carregar uma índole política (consciente, contudo, que há assuntos e assuntos).

Com os melhores cumprimentos.

BEJA TRINDADE disse...

Caro Daniel Martins

E porque não o choque das ideologias políticas?

BEJA TRINDADE disse...

Caro Pedro Melo

Não fiz nenhum ataque aos jovens universitários como refere no seu comentário, apenas em minha opinião, constatei um facto, pelo que será de muito mau gosto chamar a isto um ataque.
Como muito bem referi, será graças ao sistema de ensino que temos que se deve o desinteresse dos jovens pela política, não altere com objectivos de denegrir, aquilo que do meu ponto de vista pretendo partilhar com seriedade.

Não veja ataques na sopa!

Daniel Martins disse...

Caro Sr. Beja Trindade,

Respondo-lhe também com perguntas: e porquê o constante choque de ideologias? O ataque de ideias políticas?

BEJA TRINDADE disse...

Caro Daniel Martins

Já me apercebi que o meu amigo é defensor do debate amorfo, sem qualquer conteúdo crítico, mas, na realidade esses debates são os debates do marasmo, e pelo que me apercebo, não é isso que pretende para a nossa Terra.

Cumprimentos

Daniel Martins disse...

Caro Sr. Beja Trindade,

Esta discussão cujo título é "Vírus" já leva uma extensão considerável e não estamos a chegar a um objectivo, nem consenso, uma vez que não consigo que o senhor me compreenda.

A última coisa que eu quero para a nossa Vila é marasmo. Aliás, abomino o marasmo em que Vila das Aves e Santo Tirso se encontram.

Agora, receio que o senhor me conote com ideais que não os meus. Essa é a ideia que lhe quero passar.

Contrariamente ao que disse, não sou defensor do debate amorfo. Muito pelo contrário, entendo que o debate sério e construtivo é o melhor caminho para o desenvolvimento. Agora, lamento que por vezes as pessoas insistam em atacar partidos em vez de problemas. Essa é a minha grande ideia caro amigo.

Ordepuir disse...

Caro Sr. Beja Trindade,

Se me permite, passo a transcrever algumas frases suas, do seu post, que se encontra neste blog: “os jovens universitários de agora, graças ao sistema de ensino que temos, de uma maneira geral (claro que há excepções) tem uma matriz política, por assim dizer, afinada pelo mesmo diapasão conservador, feita à medida dos interesses instalados”. Do meu ponto de vista isto é, claramente, chamar, aos jovens de agora, conformistas, preguiçosos e oportunistas. Mas há mais: “Em Portugal, as consciências políticas dos jovens, tem estado muito adormecidas e alienadas com assuntos fúteis, que terão consequências desastrosas para o desenvolvimento da sociedade local e nacional.” Mais uma vez, na minha óptica, isto parece-me chamar a toda uma geração de jovens universitários preguiçosos e partidários do “deixa andar”!

Caro Sr. Beja Trindade, mais chocado fico ainda quando faz estas acusações, só para citar dois exemplos mas foi incapaz de me explicar o que fizeram os “jovens dinâmicos” do passado, aqueles melhores que nós em tudo, pelo país em que, miseravelmente, vivemos.
Quanto ao facto de ser a sua opinião, muito bem, nada tenho a dizer, cada um dá a sua, e podemos discutir as dos outros, muito seriamente.

Não vejo “ataques na sopa”, mas sou capaz de os identificar, muitas vezes na sombra!

BEJA TRINDADE disse...

Meu caro amigo Pedro Melo

Apesar do esclarecimento que fiz, Vejo que insiste na tentativa de me ridicularizar perante os jovens.
Digo-lhe mais uma vez, se for preciso até à exaustão, os jovens estão a ser vitimas do sistema de ensino que temos, tanto assim é verdade, que conheço jovens que perfilham esta mesma realidade.
Agora continuo a dizer, há gostos para tudo.
Já no tempo da ditadura , haviam jovens que defendiam aquele regime, não sei se me fiz entender?

BEJA TRINDADE disse...

Já agora, por uma questão de ideias e se é do seu conhecimento, qual é a sua opinião sobre o ensino aplicado na Escola da Ponte, aqui na Vila das Aves.
Acha positivo?
Acha negativo?

Ordepuir disse...

Caro Sr. Beja Trindade,

Aquilo que, agora, me diz é que os "jovens de hoje" são vítimas de um sistema de ensino desajustado, pois muito bem, é a sua opinião, não a vou, mais, discutir.

Eu percebo que há gostos para tudo, ainda nos nossos dias há quem idolatre "Hitler" ou "Estaline", portanto, realmente há gostos para tudo.

Caro Sr. Beja Trindade, nunca foi minha intenção tentar ridicularizá-lo perante nada, nem ninguém. Não faz parte dos meus princípios, da minha educação e muito menos da minha forma de estar a vida!

Cumprimentos.

BEJA TRINDADE disse...

"Do meu ponto de vista isto é, claramente, chamar, aos jovens de agora, conformistas, preguiçosos e oportunistas".

Caro Pedro Melo

Esta frase é de sua autoria, não é minha.

Ordepuir disse...

E é de facto, a minha frase que, do meu ponto de vista, esclarece o que pretendia afirmar o Sr. no seu texto, na sua argumentação.

"Escola Da Ponte": acho diferente, inovador, com aspectos positivos e negativos. Não posso formar uma opinião vincada e definitiva, pois só o poderia fazer se estivesse na posse de todos os elementos relativos ao tipo de ensino, realmente, e não fazendo fé, nos boatos e rumores, que correm sobre a “forma de ensinar” naquela escola.

O que lhe posso dizer é que: vários professores, de alunos que saíram da “Escola da Ponte”, afirmam que ao nível da postura e responsabilidade os alunos desta escola saem muito melhor formados, em geral, do que os outros. No entanto, os mesmos professores afirmaram que, os mesmos alunos, sentiam bastantes dificuldades ao nível lectivo, por exemplo, muitos erros ortográficos.

Apesar dos elogios a este modelo da “Escola da Ponte”, afamado por terras do Brasil, Suécia e Finlândia, parece-me que seria muito mais proveitoso se aplicado um pouco mais tarde, ou seja: em vez de ser aplicada a crianças da “primária”, aplicado quando os nossos jovens chegassem a um “sétimo”, “oitavo” ano.

Volto a deixar bem claro: não possuo todos os dados sobre a “forma de ensinar” na “Escola da Ponte”, este seriam indispensáveis para poder formar uma opinião clara e, mais, definitiva, sobre este tema. A opinião que aqui deixo prende-se com o que tenho lido, ou “ouvido dizer” sobre a escola ou modelo de aprendizagem.

Cumprimentos.

Vitor Pacheco disse...

Permitam-me acrescentar um comentário quanto à Escola da Ponte.
Não me vou alargar porque não gosto de falar do que não sei. Só quero acrescentar que, sou familiar de um docente que desempenhou funções na direcção da EB 2/3 de Vila das Aves e do Agrupamento de Escolas, no tempo em que os alunos da Escola da Ponte eram transferidos para a EB, para aí prosseguirem nos restantes ciclos de ensino. E aquilo que sei, é que os alunos provenientes da Escola da Ponte eram os que mais dificuldades apresentavam na aprendizagem, eram os que piores notas tiravam, e com os quais os professores tinham mais dificuldade em transmitir os seus ensinamentos.

Não quero dizer que o método de ensino da Escola da Ponte seja mau ou bom. Mas pelo menos ficava aquém do seu fim primordial, que é preparar devidamente os alunos para os posteriores graus de ensino.

Cumprimentos