Caros amigos,
Mesmo correndo o risco de gerar uma discussão algo conflituosa, não fui capaz de permanecer indiferente a tal situação...
Na semana passada comprei a revista SÁBADO e, ao folheá-la, deparei-me com um artigo algo surpreendente (digo surpreendente na medida em que desconhecia totalmente tal prática).
"FESTAS GAY COM SEXO DE ALTO RISCO: São orgias com dezenas de homens e sem preservativo. Alguns podem não estar infectados, outros podem estar. As regras são 2: não fazer perguntas e não ter medo da Sida!"
Sem querer ser excessivamente conservadora e, muito menos, cair nas teias da discriminação, apenas pergunto: Onde é que estes homens têm a cabeça? Será que o prazer justifica todo e qualquer meio?
Há muitos anos atrás, quando se começou a falar do VIH, era fortemente associado aos homossexuais (justa ou injustamente), mas a informação era escassa e nem sempre clarividente. Hoje isto não se justifica, estamos em pleno século XXI! Já não bastam as doenças que surgem inopinadamente, sem que as possamos controlar???
Não sei onde vamos parar...
4 comentários:
A fazer fé nesta notícia parece que vamos parar, outra vez, ao campo da irresponsabilidade, e perdoem-me a expressão, da idiotice!
Não me choca existirem festas, ou orgias "gay", a História da Humanidade conta que desde os remotos tempos da Grécia e Roma antigas existiam orgias, onde heterossexuais, bissexuais e homossexuais partilhavam os "prazeres da carne". Nestes tempos, realmente, os Gregos e os Romanos desconheciam a SIDA, desconheciam o VIH, e pudores à parte, não se importavam de partilhar a sua sexualidade, de forma leviana, com quem estivesse mais próximo de si. Hoje em dia, sejam as festas, ou orgias, homossexuais, bissexuais ou heterossexuais as pessoas tem a obrigação moral, diria até criminal (que me perdoem as pessoas de Direito), de se protegerem, e fundamentalmente, de protegerem os outros.
"Até responsabilidade criminal", sim senhor! Muito bem assinalado.
É verdade que os "prazeres da carne" dão-nos a volta à cabeça, e muitas vezes podemos praticar actos sem medir consequências, mas a verdade(e mais uma vez, está muito bem referido pelo Rui Pedro) é que o artigo referido pela Sílvia suscita muitas questões práticas de Direito Penal. Dava para fazer um único exame de Penal só com esta questão.
Cumprimentos
Ainda assim, a doutrina da Igreja, que recomenda a contensão sexual, continua a ser vista como desajustada ao seu tempo. Mas todas estas doenças e muitos problemas sociais, como a pedofilia, a prostituição e consequente tráfico de mulheres/homens, dão razão à sua doutrina. Aquilo que nos distingue dos animais é o termos inteligência para discernir sobre as consequências dos nossos actos. E a busca do prazer, que parece tantas vezes ter-se tornado a razão de ser de muita gente, vai na maioria dos casos contra isso.
Boa tarde,
Alguem me pode informar onde poderei participar numa festa destas. É urgente!
Obrigado
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