Todos nós temos uma arte - uma área do conhecimento pela qual nutrimos mais paixão e que logo se torna um objectivo de vida. Juntando-lhe as manias ou particularidades próprias de cada um, obtemos uma mistura fina de matéria-prima cognitiva que vale a pena partilhar e discutir com os demais. Sob este título, revela-se um grupo de pessoas e um ponto de encontro virtual no qual todas as Artes & Manias têm espaço assegurado.

24 dezembro 2008

É Natal!

Sim, é Natal! Diz um ditado que o "Natal é quando um homem quiser", não deixa de ser verdade, porém há coisas diferentes no verdadeiro Natal.

É em Dezembro que enfeitamos as casas, preparamos presentes, enfeitamos árvores de Natal, construímos presépios etc. Como tal gostaria de, para além de desejar um BOM NATAL a todas as pessoas, deixar um apelo: tentem esquecer os problemas, tentem esquecer a crise e sorriam nestes dois dias, 24 e 25 de Dezembro. Sorriam para vocês mesmos e sorriam para quem vos é querido, andamos semanas a preparar esta próxima noite, está nas mãos de cada um de nós torna-la mais especial, à nossa maneira.

FELIZ NATAL é o que desejo a todas as pessoas, e saúde para o novo ano que se avizinha.

13 dezembro 2008

Diga lá outra vez?

"Não se paga aos deputados o suficiente para eles todos serem apenas deputados".

"Talvez esteja errado é que as votações sejam à sexta-feira, é preciso arranjar horas para a votação que não sejam as horas em que, normalmente, é mais difícil e mais penoso estar na Assembleia da República".

"No meu tempo não havia votações à sexta-feira, porque já se sabe que é a véspera do fim-de-semana."

Foram estas as declarações de Almeida Santos, hoje, ao fim da manhã. Este "senhor" foi, entre muitas outras coisas, ministro de vários governos provisórios e presidente da Assembleia da República. Considerando a realidade económica dos portugueses, na sua esmagadora maioria, (que tem de trabalhar todos os dias, independentemente de ser sexta-feira ou não e que não ganham 3000,00€ mensais) considero escandalosas as declarações desta "personalidade" política do PS e do país!

Como se não fossem já suficientemente graves as consecutivas faltas dos deputados portugueses, ainda temos que ver, e ouvir, este tipo de afirmações para justificar (de forma absurda na minha opinião) algo que não me parece ter justificação possível.

Depois admiram-se os "especialistas" das gigantescas taxas de abstenção nas eleições em Portugal, claro que os cidadãos não sentem vontade de participar na vida política do país, com declarações destas, estavam à espera de quê?

10 dezembro 2008

A Declaração Universal dos Direitos Humanos

Faz hoje precisamente 60 anos que se assinou em, Paris, a "Declaração Universal dos Direitos Humanos". Depois da Segunda Guerra Mundial a DUDH pretendia ser a pedra basilar do Direito Internacional, em trinta pontos declara as condições "inalienáveis" e "indivisíveis" da condição humana.

Será que hoje, passadas seis décadas na aprovação e promulgação do texto da DUDH, os seus trinta pontos são respeitados? Não me parece difícil afirmar que são todos os dias violados, questionados e afastados pela vil ambição humana pelo poder e pelo dinheiro!

Desde o seu nascimento a DUDH enfrentou terríveis provações e violações, desde logo por aqueles que a não ratificaram: (por exemplo) a URSS absteve-se e colocou-se de parte, porque, segundo eles, não queriam compactuar com aqueles que defendiam os "direitos burgueses" do mundo ocidental. Viemos a saber mais tarde que o líder soviético da altura, Estaline, condenou aos "gulags" e à morte milhões de pessoas (alguns autores apontas mesmo para números muito superiores aos do "holocausto" nazi).

Nos dias de hoje, em pleno século XXI, a DUDH não tem muitas razões para festejar o seu sexagésimo com alegria. A humanidade continua a permitir o perpetuar da violência extrema, os exemplos são já recorrentes quando falamos de países como o Zimbabwe ou o Ruanda, mas é por lá, e infelizmente por muitos outros locais, que a DUDH continua incessantemente a ser violada, e muito mais importante do que tudo o resto, milhões de pessoas continuam a sofrer e a morrer.

Nada mais há a fazer se não esperar, e ter esperança, num futuro melhor para a humanidade, onde finalmente a DUDH seja respeitada como base reguladora das relações entre as pessoas, independentemente das suas nacionalidades, etnias, religiões ou convicções.

19 novembro 2008

Mais uma vez a (falta de) vergonha!

O que está a acontecer no futebol em Portugal é uma falta de vergonha e de seriedade! Não, não estou a falar dos árbitros nem do futebol dentro do campo, também não estou a falar de declarações mais ou menos incendiárias de dirigentes, treinadores, jogadores ou responsáveis pelos organismos de gestão ligados ao futebol. A vergonha de que falo, e que me revolta, acontece todos os anos, mais cedo ou mais tarde, em mais ou menos clubes profissionais, em Portugal: salários em atraso!

Desde pequeno que o meu pai sempre me disse que "quem não tem dinheiro não tem vícios", coisa que pelos vistos uma grande parte dos responsáveis dos clubes portugueses não sabe o que é. Não adianta começar a época com grandes investimentos, contratos avultados, nomes sonantes e um sem numero de esperanças se vamos, poucos meses depois, cair em desgraça porque mais uma vez o clube não cumpre as suas obrigações, e vamos ter novamente: salários em atraso, pré avisos de greve e funcionários a viver verdadeiros dramas económicos e sociais. Todos os anos quase sempre os mesmo clubes colocam os seus funcionários nas mais desesperantes situações! É preciso ter consciência que os profissionais do futebol, como os jogadores ou treinadores, mas também os roupeiros e os tratadores da relva, tem famílias, tem compromissos económicos, e como toda a gente, quem trabalha merece o seu ordenado, maior ou menor, é o que está nos contratos. Se os valores contratuais são altos de mais para o clube não foram certamente os jogadores ou empresários que obrigaram os clubes a tais contratos, os clubes são quem decide se pelo valor "x", pode ou não contratar o profissional "y".

Apesar de não me parecer que alguém com poder de decisão vá ler este blog, muito menos o meu texto, queria fazer um apelo a quem de direito para que tome medidas: quem consecutivamente não cumpre as suas obrigações tem de ser punido, multas só iriam acentuar as crises, como tal, que se desçam de divisão os incumpridores, que se extingam os clubes, mas há coisas que tem de ser controladas e, fundamentalmente, que não podem continuar a acontecer.

11 novembro 2008

A "paz podre" faz hoje 90 anos

Hoje a humanidade assinala, e comemora, o fim da "Primeira Guerra Mundial." Foi há noventa anos que se assinou o armistício que poria fim a um conflito que começou em 1914, e que durante quatro anos matou, cerca, de 40 milhões de pessoas.

Quando o conflito termina surge a ideia de criar um organismo que regulasse as relações internacionais, e tentasse prevenir um novo conflito mundial semelhante ao que havia acabado de findar, surge então a "Sociedade das Nações". Sendo uma ideia do presidente dos EUA (Woodrow Wilson), este organismo internacional falha por completo os seus propósitos, no entanto, lança as bases para o que mais tarde nasce com o nome de "Nações Unidas", mas só depois da Segunda Guerra Mundial.

Ficou para a história o conceito de "paz podre", que foi afinal o que se viveu na Europa durante o período entre guerras. Apesar de ser uma ideia do presidente Wilson, os EUA não participaram na "Sociedade das Nações" (o congresso americano vetou a participação do país no organismo internacional), e regressaram a uma nova fase de isolamento internacional, de que só saíram em 1941, aquando do ataque japonês a Pearl Harbor.
Depois da "Primeira Guerra Mundial" a França e o Reino Unido (vencedores) obrigaram a Alemanha (derrotada) a pagar pesadíssimas indemnizações, o que conduziu o país, já destruído pelo conflito, a um enorme abismo económico e social que acentuado pela crise de 1929 ,fez nascer, por todo o país, sentimentos radicais e nacionalistas que colocaram no poder o partido nazi, e aquele que todos conhecemos, Hitler.

Faz hoje noventa anos que a humanidade respirou fundo, para alguns anos depois mergulhar na mais terrível e sangrenta guerra do século XX! Felizmente, os erros cometidos, assim como as coisas boas que se fizeram depois do armistício que hoje comemoramos, foram tidos em conta depois de 1945, o que permitiu fazer perdurar a paz na Europa até aos dias de hoje (com os percalços ocorridos nos Balcãs). Esperemos que o "jovem século XXI" não tenha de viver, assim como todos nós, algo de parecido com o que ocorreu entre 1914-1918, ou entre 1939-1945.

06 novembro 2008

We are living history!

Corria o ano de 2004 e numa das minhas aulas o professor, de nacionalidade americana, nos disse, com a voz e os olhos carregados de emoção: "se Deus quiser e a Constituição dos EUA ainda for o que é, em 2008, finalmente mudamos de presidente!" Acredito sinceramente que este homem está muito feliz, e tal como ele milhões de pessoas, não só nos EUA mas por todo o mundo. Barack Obama surge como umas das maiores surpresas da história, quem diria há uns anos atrás que estaríamos hoje perante a vitória presidencial de um afro-americano nos EUA, o país do "KKK", dos problemas raciais, enfim, um país que travou uma guerra civil onde se discutia, entre outras coisas, o fim ou não da escravatura.

Face à actual conjuntura internacional, o novo presidente norte-americano parece reunir consenso: os países da Europa, e as suas populações, sempre se mostraram favoráveis a ver o candidato democrata na "Casa Branca", o médio oriente deu também sinais de que o novo presidente é bem vindo, até de Cuba, Fidel Castro, considerou recentemente Obama como a "luz ao fundo do túnel". A economia vai certamente "suster a respiração" até perceber o caminho a seguir pela nova administração americana, bem como as relações políticas internacionais, fragilizadas por oito anos de tumultos, esperam que o novo presidente e seus conselheiros sejam muito mais sensatos e menos belicistas do que George W. Bush.

Quanto a mim, fiquei feliz, confesso! Nunca fui fã da administração que vai agora cessar funções, muito menos a favor das suas "guerras contra o terrorismo", pelo médio oriente, que me pareceram sempre desculpas para tratar de outros assuntos muito menos nobres.
Encaro Barack Obama como uma nova e renovada esperança para as "Relações Internacionais" do século XXI. O presidente eleito dos EUA representa só por si a mudança, a mudança de orientação, tem óptimas ideias e parece muito bem rodeado e aconselhado, é jovem e não me parece ter "vícios de poder", se demonstrar no exercício de funções a vitalidade e dinâmica que manteve durante a campanha eleitoral poderemos ter aqui, e acredito que sim, o início de uma nova e, muito interessante, nova era nas "Relações Internacionais", a todos os níveis.

05 novembro 2008

Planos de mobilidade

Na comunidade de planeadores urbanos começa-se a falar da necessidade de introduzir um novo mecanismo de ordenamento do território designado por planos de mobilidade. Actualmente, os planos municipais (PDM; PP e PU) descrevem as necessidades em geral, isto é, projectam-se e sinalizam-se as vias, apontam-se a necessidade de reformulação de paragens de autocarros e o reforço de determinados percursos ou horários, projectam-se pistas de ciclismo, mas são opções isoladas e desta forma não existe um plano conjunto de articulação entre todos os meios de locomoção.

Recentemente a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) organizou um seminário sobre esta temática. Seminário este, que incidiu principalmente sobre a mobilidade em meios de baixa densidade onde os problemas são numerosos. A principal dificuldade sentida nesses meios é a falta de investidores interessados em assegurar os transportes colectivos, por estes não serem rentáveis devida a falta de utentes. Este problema tem sido uma preocupação para os concelhos de baixa densidade e por essa razão estão em elaboração planos de mobilidade para resolver estas questões e tornar este sector sustentável. A UTAD, através do seu grupo de estudos territoriais (GETER), tem desenvolvido sobre requisito de alguns municípios planos de mobilidade.
Era desejável que mais municípios pudessem entender a necessidade de implementar estes mecanismos e que a investigação neste sentido prosseguisse. Era importante caracterizar os meios existentes, identificar os percursos, os horários, as carências sentidas junto da população, as dificuldades sentidas pelos operadores (quando existam), apresentar alternativas e meios mais rentáveis e mais sustentáveis, promover meios inutilizados, identificar corredores importantes de deslocação, rever a sinalização rodoviária existente, fazer o levantamento das barreiras arquitectónicas e apresentar soluções a estas e por fim implementar todas as soluções encontradas, que na maioria dos casos, no que diz respeito ao planeamento não acontece ou pelo menos não na totalidade.

14 outubro 2008

Revolta

Preciso desabafar!
Já frequentei vários centros de saúde por razões de alterações de residência, sejam estas temporárias ou permanentes (bem, mais permanentes ! ) e por todas os que passei tenho histórias para contar que me apertam a garganta como uma forca de tão irritante que as coisas são.
O 1º centro de saúde a que fui, quando quis marcar uma consulta para esse dia responderam-me que só urgências porque para hoje já não havia mais vagas para “os sem médicos”. Eu pensei: preciso de um médico hoje mas não é assim tão grave (para mim as urgências era sinónimo de internamento) mas depois percebi que era a única maneira por isso fui às urgências. Afinal, não tinha aspecto de urgências, tive de esperar horas!!
Da segunda vez, fui marcar vez duas horas antes de abrir a secretária que fazia as marcações para “os sem médicos” e após 2h30 de espera, depois da secretária chegar e organizar a fila, telefona o médico a dizer que não lhe apetecia vir. Afinal, as horas a passar na urgência sempre são urgentes !!!!

Depois fui estudar para fora, mudança de morada, decidi transferir o meu processo clínico para facilitar as consultas. Afinal, era mesmo mudança, a minha casa principal era essa, mas não foi o que acharam os funcionários do centro de saúde! Não pode transferir-se é apenas estudante e é temporário por isso não pode! A minha colega exaltou-se (era mais velha e mais experiente do que eu) e respondeu à funcionária de que não entendia qual era o impedimento e qual era a lei que o impedia? Não tivemos resposta nesse dia, mas mais tarde recebi uma carta em casa da direcção a aceitar a transferência, perceberam? Eu também não! Nesse mesmo centro, vi funcionários a maltratar (verbalmente) idosos, porquê? Não sabiam defenderem-se talvez? Nesse mesmo centro marcavam todas as consultas para a mesma hora e isso 2h antes da médica chegar, ou seja, muitas horas esperávamos e desesperávamos!! Nesse a médica era excelente, muito simpática. Contei-lhe da confusão das marcações, ela respondeu-me que não entendia porque o horário dela era aquele e que não fazia sentido marcar todas as consultas para a mesma hora!!! Enfim...

Mudei de casa. Terceiro centro de saúde. Primeiro dia, inaugurei o livro de reclamação! Cansei de esperar e ser mal atendida sem me defender. Desta vez, a marcação da consulta devia ser pessoalmente e só atendiam os primeiros, ao que eu reclamei a dizer como era possível pedir a alguém doente para se colocar numa fila de espera, ao frio se preciso fosse!? Resposta à reclamação (da direcção do centro de saúde apenas!), são as regras! Não haja dúvidas regras são regras e são feitas por máquinas porque mesmo erradas não podem ser devolvidas! Quando a alergologista me aconselhou a fazer um tratamento que consistia em tomar injecções, cujo valor era elevado mas parte era reembolsado pelo estado, dirigi-me novamente ao centro de saúde. Estava tudo a correr dentro do normal até passarem vários meses e não obtinha o reembolso das injecções. Decidi dirigir-me à tesouraria ao que me responder que era normal para ter paciência. OK! Tive mais uns meses de paciência, voltei lá e pedi qual era a legislação que abrangia esses reembolsos para me informar melhor. Não me foi facultada tal informação, perguntaram qual era a profissão e ...mais nada. Pouco tempo depois estava a receber o postal em casa para ser reembolsada..afinal..era isso..se eu soubesses mais cedo!!!

Voltei a mudar de residência, casei...e agora tenho médico!! Que bom!! Recentemente até aceitam marcar as consultas por telefone ! Óptimo pensei! Precisei e liguei, só aceitamos marcações a partir das 10h da manhã disse-me a secretária, pronto volto a ligar. Então às 10h liguei...liguei...liguei e voltei a ligar ..nada. Muito mais tarde dizem-me devia ter ligado mais cedo agora terá de ligar amanhã! Ok Voltei a ligar ...liguei...liguei.. e desisti! Tive de ir lá ou enviar a minha sogra das vezes que isto me aconteceu, pois infelizmente foi mais de que uma vez.

Estou novamente deslocada, mas não mudei o processo, para quê? Já fui assistida várias vezes e não tinha razão de queixa até estava contente por encontrar um centro que funcionasse em condições. Mas não! Tive de me dirigir a esse local de madrugada, enfraquecida pela doença, solicitei um comprovativo para entregar na entidade patronal ao que me responderam que não era possível aquela hora para passar mais tarde. Mais tarde não passei, não tive forças, passei no outro dia! Fui informada de que deveria ter pedido ao médico que me atendeu nesse dia, pois mas não sabia e ninguém me informou de tal quando pedia declaração, respondi eu! Então falei com o médico que antes quis que comprovasse que era ele que me tinha atendido, os funcionários comprovaram! Depois queria que marcasse consulta! Como! Marco consulta, fico uma manhã á espera para me passar uma declaração de que estive doente no outro dia??? Está tudo mal disposto ou quê, pensei eu. Felizmente, os funcionários deste centro ajudaram-me a resolver o problema que teve de ser exposto ao director do centro!

Estão cansado de ler isto! Imaginem então passarem por isto! Para que servem os centro de saúde? Talvez para aumentar as consultas de psiquiatria, sim fica-se maluco!!!!

11 setembro 2008

11/09/2001

Hoje assinalamos mais uma passagem sobre os acontecimentos que mudaram o mundo, até hoje, o acontecimento mais importante do século XXI ocorreu nos EUA, no dia 11 do mês de Setembro, do ano de 2001.

Foi algo a que o mundo assistiu quase em directo, ou em directo mesmo, a partir desse dia toda a gente ficou a saber onde ficava o Afeganistão, quem era Bin Laden e o que significava terrorismo. Mas será que sabemos mesmo?

Foi também em 2001 que ouvi pela primeira vez alguém a falar de uma coisa muito estranha, ligada ao 11/09, “conspiração interna”, na altura sorri, hoje quando me lembro disso, já não me apetece sorrir.

O que vi e investiguei criou a dúvida em mim, tanta coisa mal contada, mal explicada: aviões que não aparecem, torres que em vez de tombar desafiam as leis da física e caem, como que dinamitadas pela base, incêndios poderosíssimos que derretem vigas de aço, e passaportes que miraculosamente se salvam!

Termino com um apelo, um pedido, a todos quando lerem este post: se tiverem uma curiosidade minimamente palpitante procurem informação fora dos canais formais, e oficiais, de informação sobre o fenómeno do 11/09.

A verdade, cada um terá a sua, eu, tenho a dúvida, só isso...

O azar existe, existe mesmo!

10 de Setembro ficará na minha memória como o dia em que vi um grande jogo de futebol, o dia em que via Selecção portuguesa jogar um futebol alegre, bonito e muito bem jogado. Ficará também na minha memória este jogo porque Portugal perdeu.

O objectivo de qualquer jogo é ganhar, seja qual for o jogo, joga-se para ganhar, e quando se perde: a boca fica amarga, fica-se desconfortável, com uma sensação de mal-estar, de desagrado e de frustração, eu pelo menos fico dessa forma, por vezes pior ainda!

Portugal perdeu, e eu fiquei aborrecido, mas não triste ou desalentado, a tentar culpar imediatamente alguém: jogador, treinador ou o arbitro, hoje só culpei a sorte!

Neste último jogo da selecção perdemos, perdemos para uma equipa nacional, tal como a nossa, que veio para ganhar e que ganhou mesmo. A culpa? É da bola, é da sorte e do acaso, que fez milhares de pessoas ficar tristes, e outros milhares contentes.

Hoje Portugal perdeu, para a Dinamarca e para o azar, que esteve em campo, nos últimos minutos da partida, vestia de branco, com algumas listas vermelhas...

30 agosto 2008

A minha carta de alforria pesa 10g



A minha carta de alforria pesa 10g, mas o meu corpo pesa bem mais de uma tonelada! Na minha mente a liberdade aguarda-me, no meu corpo tenho cravados os sinais da escravatura. Aos meus senhores devo o que sou. Não! Devo o que me transformei - um cubo de gelo.
Para eles trabalhei noite e dia. De dia na realidade, de noite em sonhos alvoraçados que mais pareciam prognósticos do que seria o dia seguinte.

Havia! Há sempre o dia seguinte e o dia depois de amanhã, todos eles iguais em intensidade, iguais em crueldade, iguais em brutalidade. A cada nova manhã as mesmas caras - as dos meus senhores - que me olham com os grandes olhões da exploração, do desdém e da desvalorização com que sempre me olharam desde o dia em que me escravizaram.
No início, como em todos os inícios, a escravatura era boa, depois passou a ser suportável até que chegou ao dia em que insustentável é pouco. A mesma chantagem! A mesma falsa verdade de todos os dias.
Ainda querem que deva aos meus senhores aquilo que sou? Ainda querem que me coloque mais em baixo do jugo que já não suporto? Ainda querem que carregue mais tempo as toneladas que a cada dia me põem em cima dos ombros?

Não. Para mim basta. Bastou e bastaria bem menos. Chegou a altura de por um ponto final neste parágrafo da minha vida. Basta de exploração. Quero ser marcada com o selo da liberdade tal como fui marcada pelo selo da escravatura. Marca da qual não me posso libertar - liberto-me, sim, selo-me com marcas mais perenes, mais duradouras... as da liberdade.

21 julho 2008

Acordo Ortográfico

Portugal assinou hoje o acordo ortográfico, através da pena de sua excelência o Presidente da Répública. Para grande tristeza minha, é a confirmação de que Portugal é um País que deixou de ter referências, o que é estrangeiro é que bom e é que está na moda. Grande Eça de Queiróz já nos alertava para isso. A Espanha assinou um acordo ortográfico, Portugal tinha de inventar um também, mas a Espanha "impôs" um acordo a sua maneira, onde prevalece a lingua castelhana, sobre a dos "indigenas" (perdoem-me a expressão). Portugal tinha deinventar o seu acordozinho, mas à boa maneira portuguesa, a língua mãe, aquela que mais apego tem à sua língua originária - o latim - ficou de lado, onde a língua prevalecente é sim a "brasileira". De facto, Portugal esqueceu de vez as origens, os seus costumes, os seus avós.
Adeus meus amigos, este país não é pra mim, basta de estupidez, basta de esperteza saloia, de tacanhês. Basta. Vou emigrar. Não sei para onde vou, mas qualquer sitío deve ser melhor, do que habitar num navio que perdeu o rumo e anda à deriva no mar.

17 julho 2008

Aviso!

Caros autores do Artes & Manias,

Peço-vos que consultem o vosso e-mail de acesso ao blogue e respondam-me ao e-mail que vos enviei logo que vos seja possível.


Atenciosamente,
A Administração

12 julho 2008

A EQUIPA

Em breve mais um elemento se juntará ao Artes & Manias:

Ricardo Morgado - Línguas e Literaturas Modernas: Português/Alemão

24 junho 2008

Há coisas estranhas, não há (ou talvez nem por isso)?!


Em todos os anos em que estudei, desde a escola primária (sim, porque eu ainda sou do tempo em que havia escola primária) até à universidade sempre me habituei à grande dificuldade que toda a gente tinha com a matemática. É claro que alguns colegas mais, outros menos, eu tinha bastantes, mas toda a gente considerava a matemática como algo difícil e muito trabalhoso. Todos os anos os teste de matemática assustavam os alunos, quando chegaram os exames nacionais de matemática, no 12º ano, andava toda a gente em pânico, pois era certo e sabido que seria uma prova de grande dificuldade, e que hipotecava, muitas vezes e a muita gente, a entrada na universidade.

A verdade é que parece que a realidade se alterou profundamente, pelo menos a julgar pelos comentários dos jovens que fizeram ontem, dia 23/06/2008, o exame nacional de matemática. De todos os alunos examinados, entrevistados pelos três canais de televisão, não ouvi nenhum dizer que o exame era difícil, que estava preocupado e que temia pelo resultado de tanto tempo de trabalho. Pelo contrário, o que ouvi foram alunos descontraídos, que se afirmavam confiantes e que descreviam o exame como fácil, acessível e muito menos complicado do que os testes que foram fazendo ao longo do ano! Talvez esta seja uma geração de alunos que não encontram dificuldades na matemática, apesar de todas as manifestações de professores que decorreram este ano lectivo os resultados vão ser fantásticos. Passei todo o dia com estes pensamentos, convencido que Portugal era agora um país de "pequenos génios matemáticos", e a tentar perceber porque razão os alunos da minha geração tiveram tantas, sempre, tantas dificuldades com esta mesma disciplina, acabei conformado, e confiante que seria responsável por tão grande evolução a reforma da educação.

Chegados os noticiários das 20 horas apercebi-me que afinal tudo era uma ilusão. Afinal a comunidade científica já tinha vindo condenar o exame, porque afinal era mesmo muito fácil. A minha esperança de viver num país de "pequenos génios matemáticos" desmoronou-se como um castelo de cartas ao vento. A minha esperança de que as reformas governativas na educação tivessem realmente a responsabilidade do sucesso dos alunos esbateu-se, era tudo uma ilusão.

Ou será que não, será esta a grande reforma da Educação?!
Colocamos os exames mais fáceis, os alunos passam a tirar grandes notas e fica toda a gente feliz?!

Deixo as estas duas questões à consideração de quem as quiser responder, e um desabafo: há coisas estranhas, não há (ou talvez nem por isso)?!

05 junho 2008

Porquê insistir em comer a Terra?

Vivemos cada vez mais numa sociedade descartável. Onde tudo se compra e se deita fora. Vivemos numa sociedade da embalagem seja ela de vidro, de cartão ou de plástico a única certeza que fica é que depois de a utilizarmos a deitaremos fora, sem mais...

São as embalagens de leite. Ainda sou do tempo em que as pessoas da minha aldeia faziam fila à porta da vacaria do tio Manuel com um fervedor na mão para ser enchido de leite bem fresquinho. Hoje essas mesmas pessoas vão aos hipermercados bem longe da minha aldeia encher os carrinhos e depois os carros de embalagens e embalagens, algumas de leite que o tio Manuel continua a produzir...

São as embalagens de refrigerantes. Há uns 10 anos andava eu a ir à venda da tia Zeca comprar gasosas ou laranjadas para a minha avó que já não podendo, me encarregava de ir lá e pedir à tia Zeca 2 ou 3 garrafas de laranjada... Não saía de lá sem a recomendação de não me esquecer de depois lá levar as garrafas: "O filhinha não te esqueças". Hoje em dia, infelizmente, já não carrego com aquele saco de couro meio acastanhado da minha avó... Hoje vou ao supermercado e trago 2 ou 3 garrafas de plástico com gasosa e depois de se beberem acabam no lixo... como tantas outras embalagens!

São as embalagens de fraldas. Quando eu nasci... A minha mãe tinha de lavar as fraldas de 2 fedelhos que teimaram em nascer ao mesmo tempo. Hoje as mães vão aos hipermercados e trazem um pacote de fraldas de umas tantas unidades. Pacote esse que vem sempre muito bem acondicionado... o melhor mesmo é embrulhar em plástico e por fora uma mega embalagem de cartão onde se lê em letras bem gordas promoção ou então leve X e pague Y.

São as embalagens de cerveja. Há uns anos atrás a minha mãe quando havia mais gente cá em casa mandava-me à tia Neves (deixamos de ir tanto à tia Zeca) buscar uma grade de cervejas... Como era pequena íamos os dois manitos todos contentes rua abaixo até à vende e depois traziamos para casa a dita grade de cervejas. A recomendação da tia Zeca era-nos também dada pela tia Neves: "filhinhos depois trazei cá a grade!". Hoje vamos a um qualquer hipermercado e trazemos debaixo do braço umas quantas garrafas de minis. Estas vêm sempre bem acondicionadas, envoltas numa bela embalagem de cartão que há-de ter sempre uma qualquer promoção: "Viaje grátis com a XPTO".

A acompanhar todas estas embalagens. Depois de paga a conta ainda trazemos para casa uma multiplicidade de sacos e saquinhos de plástico, gentilmente cedidos por uma qualquer multinacional do comércio! O saco da minha avó continuará pendurado na sua velhinha cozinha...

E com todas estas evoluções... Foram-se as vendas. Foram-se as entregas das embalagens. Acumulamos todos os dias nas nossas casas em sem número de embalagens de plástico, cartão e vidro que ao fim e ao cabo não sabemos muito bem o que fazer delas. Ou sabemos? RECICLAR é parte da solução.

Hoje é dia mundial do ambiente. Dia de fazer balanços. Dia de fazer contas às contas que temos a acertar com o planeta.


Porém esta é só uma parte do problema e da solução. Esta é o fim de linha!

No início dessa mesma linha estão os produtos. Será que tudo aquilo que compramos nos faz, efectivamente, falta. Se olharmos para a nossa lista de compras mensais com atenção somos bem capazes de lá encontrar coisitas que por serem coisitas não nos fazem assim tanta falta como isso. O ideal será REDUZIR o nosso consumo.

Em relação a todo o lixo que levamos para casa sempre que saímos dos hiper´s há também muito que podemos fazer.... Por exemplo, os kg e kg de sacos que as catedrais do consumos nos dão todos os anos podem muito bem ser utilizados para levar até ao ecoponto mais próximos os restantes kg e kg de resíduos que produzimos diariamente. Outro bom exemplo são os jornais que para além de serem colocados no ecoponto azul são um belíssimo papel de embrulho. Com estes pequenos gestos estamos a REUTILIZAR resíduos que de outro modo acabariam no lixo.




Hoje, especialmente, é dia de fazermos um balanço. De repensarmos as nossas atitudes perante o planeta Terra que insistimos em devorar a cada dia que passa.

Desenho roubado aqui.

12 maio 2008

A “Nova Rússia”

“Putin” governou o país de forma dura, e mais ou menos democrática, a liberdade e democracia ainda estão longe de chegar ao país mais extenso do mundo. Durante os anos de governo do antigo agente do KGB foram detidos centenas de cidadãos russos, com acusações e condenações rápidas as vozes mais criticas foram silenciadas. Ficou famosa a detenção daquele que, foi, o homem mais rico da Rússia (“Mikhail Khodorkovsky”), cujo único erro foi apoiar o rival de “Putin” nas eleições que se aproximavam, corria o ano de 2003. Durante muito tempo noticiou-se a prisão do empresário russo, a sua defesa em tribunal, as sucessivas acusações de que era alvo e a importância política que tudo isto tinha na Rússia, no entanto, a “máquina” conseguiu fazer esquecer o nome, a fortuna essa, a máquina apoderou-se dela e o homem, esse está, segundo a versão oficial, algures na Sibéria numa prisão. Quem é que, durante anos a fio, gostava muito de enviar os seus opositores para a Sibéria? Pois, Estaline!

Desde que acabou a URSS a “Nova Rússia” nasceu, mas nasceu de forma difícil, e com estigmas do passado, dos quais ainda não se libertou, e dos quais vai ter muita dificuldade para se libertar. A sucessão política (por exemplo) russa ainda se faz muito à moda do passado, se não vejamos: após a queda da URSS o primeiro presidente da Rússia foi "Boris Yeltsin", que governou o país da melhor forma que conseguiu, ou que lhe foi possível, teve um papel importantíssimo numa das transições mais difíceis, e importantes, da história do país. A sua sucessão foi feita em jeito de “passagem de testemunho”, para "Vladimir Putin" seu “delfim político. O antigo agente do KGB, de quem já falamos, por sua vez, fez o mesmo que lhe fizeram a ele, ou seja escolheu para o suceder o seu “homem de confiança”, e seguidor político”, “Dmitry Medvedev”. Apesar de que, “Putin”, não se afastou da política, e ficou confortavelmente como primeiro-ministro, observando e controlando o poder de perto, dizem alguns.

A Rússia engalanou-se para a tomada de posse do novo presidente, e realçou, claramente, a passagem dos códigos nucleares para o novo Chefe de Estado, sob a forma da, quase, mítica mala do poder nuclear. Como se isto não fosse o bastante, a primeira iniciativa do novo presidente foi assistir a uma parada militar, como já não se via há muitos anos, a fazer lembrar os tempos da URSS.

A “Nova Rússia” do Século XXI, tal como o seu “brasão de armas” olha o ocidente e o oriente, mas agora com cuidado, e parecendo querer dizer que o poder de outrora ainda não esmoreceu, como alguns acreditam, mas sim, que está fortalecido!

25 abril 2008

"Quem não conhece o passado está condenado a repeti-lo.”

Hoje é dia 25 de Abril!

Mais uma vez, comemoramos o dia da "Revolução" de 1974, o dia em que o país se libertou das amarras do "estado novo", o dia em que o pais respirou livremente.

Passados todos estes anos, será que todos os portugueses sabem porque é feriado hoje? Será que quem, como eu, nasceu depois de 1974 sabe o que aconteceu, e porque aconteceu? Será que alguém se recorda daqueles que fizeram a "revolução", alguém sabe o nome de, pelo menos um, dos revolucionários?

Alguns sim, mas tenho a triste sensação de que uma grande parte dos portugueses de hoje sabe que o dia 25 de Abril é feriado, mas porquê, isso já não interessa...

Espero que o nosso país nunca conheça o, amargo, significado do título deste "post", muito menos que tenha alguma coisa a ver com o dia de hoje.

Cumprimentos, e votos de uma vida em liberdade para todos.

18 abril 2008

Politica Nacional

Ao fim de 6 meses de mandato Luis Filipe Menezes apresenta a sua demissão como lider do maior partido da oposição. Menezes apareceu como um D. Sebastião que ia mudar a politica nacional e a politica do PSD, mas em apenas 6 meses apresentou a sua demissão fruto de muitas guerras internas.
Quem será o senhor ou senhora que se segue?! Será Marcelo Rebelo de Sousa?! Será Manuela Ferreira Leite?! Ou então Rui Rio?!
Vamos ficar aguardar por novos desenvolvimentos, mas com isto tudo quem fica a ganhar com estas guerras internas é o PS e o Governo.

16 abril 2008

Hospitais Portugueses

Recentemente, tive uma situação nas Urgências do Hospital de Famalicão e que não poderia deixar em branco.
Em Portugal muito mal se tem falado da saúde e da sua organização, mas o que o venho aqui deixar é uma palavra para todos os médicos, enfermeiros e auxiliares que executam o seu trabalho de uma forma espectacular e sempre prontos a ajudar e a fazer os possiveis pelo doente.... Só queria agradecer a todos o que me aturam e um muito obrigado pelo carinho que me deram. São sem duvida grandes profissionais, que às vezes com muito pouco dão muito de si e fazem verdadeiros milagres.
E por falar em organização dos hospitais, podia dar-se uma olhadela ao Brasil e ver como certas situações são resolvidas, acho que ficariamos a ganhar.

15 abril 2008

Programa nacional de barragens com elevado potencial hidroeléctrico

Nos termos do protocolo de Quito, Portugal terá de reduzir em 27 % a emissão de gases com efeito de estufa até 2012, devendo produzir energia menos poluente para assegurar o crescente energético que se tem verificado. Actualmente, o país é energéticamente dependente de terceiros, no final de 2006, o país tinha 4950 MW instalados, ou seja apenas produzia 25% do consumo de que necessitava. Segundo o protocolo de Quioto, é necessário atingir os 7000 MW até 2020.

Para cumprir as metas estão a ser reforçadas as potências nas centrais de Picote e Bemposta (+409MW), na duplicação da central do Alqueva (+260MW), nos aproveitamentos realizados de Ribeiradio (70MW) e Baixo Sabor (170 MW), o que no total permitirá aumentar em 909 MW, ou seja cerca de 45 % da meta a atingir em 2020. Para satisfazer a meta estabelecida (7000 MW) será necessário reforçar a produção e desta forma o governo propõe a edificação de25 aproveitamentos hidroeléctricos pelo facto do país ter ainda um potencial hídrico elevado por explorar.
(ver fig anexa)

A proposta do governo para alcançar os objectivos assenta no principio de que utilizando os recursos hidroeléctricos, o país reduzirá a dependência energética aproveitando um recurso endógeno e renovável. Para além deste, a construção destas barragens permitirá ainda fornecer água às populações cujo consumo aumenta cada vez mais, implementar sistemas de regadios aumentando as produções agrícolas e pecuárias fortalecendo as reservas de bens de primeira necessidade cujos preços nas bolsas de valor sobem tem sofrido subidas consideráveis desde a introdução dos biocombustíveis. Por fim, as barragens servirão ainda para controlar cheias ou períodos de seca, introduzir políticas concertadas de combate a incêndios e ainda permitir a utilização para fins lúdicos e promover o turismo.

Para a execução deste plano designado por programa nacional de barragens com elevado potencial hidroeléctrico (PNBEPH), foi realizado uma avaliação ambiental e respectivo relatório de factores críticos. Estes últimos são identificados como os pontos chave de uma avaliação ambiental, são estes: as alterações climáticas, a biodiversidade, recursos naturais e culturais, os riscos naturais e tecnológicos, o desenvolvimento humano e a competitividade.
Em cada factor é analisado o seguinte:
- nas alterações climáticas verifica-se se implementação contribui para a diminuição dos gases com efeito de estufa e para o cumprimento do protocolo de Quioto.
- na biodiversidade determinam-se os riscos e as oportunidades para os habitas
- nos recursos naturais e culturais verifica-se quais os riscos e as oportunidades para a conservação do património cultural, recursos hídricos, recursos minerais e da paisagem
- nos riscos naturais e tecnológicos pretende-se avaliar se a capacidade do programa contribui para a redução de cheias, secas e incêndios
- e no desenvolvimento humano e na competitividade pretende-se avaliar a diminuição da pobreza, a melhoria das condições de saúde bem como o desenvolvimento regional e a dependência energética.

Todos estes factores foram ponderados e desta análise obteve-se o balanço entre a necessidade de investimento e os efeitos negativos que estes podem provocar.
Do relatório ambiental, a proposta mais vantajosa, a que minimiza os efeitos negativos e optimiza a solução, passa pela edificação dos aproveitamentos de Almourol, Alvito, Daivões, Foz Tua, Fridão, Girabolhos, Padroselos, Pinhosão e Vidago.

Embora tenha havido vários ambientalistas a defender a não construção de algumas destas barragens, será que neste juízo foram consideradas as alterações climáticas que cada vez mais acentuam as cheias e as secas? Claro, tudo depende do ponto de vista, o que prevalece a necessidade em água e energética ou a conservação da biodiversidade ou do património?


10 abril 2008

Número 591

Meus caros,
A partir de hoje passo também a escrever no Número 591 - http://numero591.blogspot.com/ . Estão desde já todos convidados a aparecer por lá e, caso o entendam, a "abrir uma janela".
Cumprimentos a todos!

08 abril 2008

O novo acordo ortográfico!

Encontra-se em debate na Assembleia da República o novo acordo ortográfico. Em que se refer os livros que serão inutilizados devido a esta nova escrita, há inumeros factores quer a favor quer contra. Mas não seria interessante ouvir os que as pessoas da sociedade civil pensam?! O que acham?! è que habituar as pessoas a escrever de uma forma diferente vai custar, por exemplo: em vez de óptimo passa a ser ôtimo, activa passa a ativa entre muitos outros o que vai causar alguma estranheza. Pensem nisto

30 março 2008

O Alcoolismo

Portugal, entre os países da União Europeia, é aquele que se apresenta com um dos maiores consumos de bebidas álcoolicas e de prevaência de Problemas Ligados ao Álcool (PLA).

Entre as inúmeras definições de alcoolismo que se ficaram a dever à OMS poder-se-á destacar a seguinte:

"A totalidade dos problemas motivados pelo álcool, no indivíduo, estendendo-se em vários planos e causando perturbações orgânicas e psíquicas, perturbações da vida familiar, profissional e social, com as suas repercussões económicas, legais e morais."

O Portugal Diário avança hoje com uma notícia deste problema tão batido e debatido, e destaco algumas citações mais proeminentes:


Os jovens iniciam muito cedo o consumo no álcool sobretudo por uma questão de curiosidade e aceitação no grupo de pares. Disputam para ver quem bebe mais.
O alcoolismo é um problema que se inicia numa fase jovem da vida e pode prolongar-se gravemente pela vida adulta fora.

27 março 2008

A EQUIPA

Em breve mais dois elementos se juntarão ao Artes & Manias:

Gisela Rodrigues - Engenharia Civil

Sandra Cunha - Sociologia

26 março 2008

A propósito da violência nas escolas...

Escolas com problemas de indisciplina podem propor ao ministério contratação de técnicos especializados

As escolas com problemas graves de indisciplina podem apresentar ao Ministério da Educação uma proposta para a contratação de técnicos como psicólogos e mediadores de conflitos, anunciou hoje o secretário de Estado da Educação.

"Se uma escola tiver um grande problema de indisciplina generalizada pode apresentar à Direcção Regional de Educação uma proposta para o reforço dos meios técnicos", afirmou Valter Lemos, em conferência de imprensa.

O responsável ressalvou que a possibilidade de contratação destes profissionais é reservada, sobretudo, aos 35 agrupamentos de escolas identificados como "Territórios Educativos de Intervenção Prioritária", mas poderá igualmente ser utilizada por outros estabelecimentos de ensino, desde que estes fundamentem o seu pedido, invocando a existência de um "problema específico" de violência e indisciplina.
(...)
Para ler a notícia na íntegra:
(Fonte: PUBLICO.PT)

24 março 2008

Festas da Vila das Aves

Meus caros,

No próximo dia 4 de Abril a nossa querida Vila das Aves sopra 53 velinhas. Como é usual, têm lugar as já conhecidas Festas da Vila, uma forma de celebrar esta data simbólica e o carinho pela nossa terra. De 4 a 6 de Abril o centro da Vila das Aves passa para o recinto das festas, situado próximo do Largo da Tojela.
As Festas da Vila são uma oportunidade para reforçar os laços que unem os avenses à sua terra e para elevar ainda mais o nome da Vila das Aves, nomeadamente através da chamada de habitantes das freguesias (ou quiçá concelhos) vizinhas à nossa terra.
Todavia, é com pesar que constato que cada vez menos pessoas aderem a esta iniciativa. Olhando para o cartaz das festas, não se encontram muitas diferenças relativamente aos anos anteriores: temos os tradicionais ranchos folclóricos, a actuação de grupos musicais, o cortejo de carros alegóricos e os divertimentos no recinto das festas. Em suma, não há nada de muito novo ou algo original que atraia a população, sobretudo a mais jovem.
Com efeito, é sabido que os jovens de Vila das Aves se afastam cada vez mais da sua terra. A procura pela diversidade cultural e social leva-os frequentamente a outras paragens como Guimarães ou Porto. Basta dar uma volta por Vila das Aves num Domingo à tarde que é notória a falta de juventude e dinamismo.
É urgente inverter esta tendência e proporcionar aos jovens e à população em geral iniciativas atractivas. Esta seria uma forma de revitalizar a nossa terra e, ao mesmo tempo, de chamar pessoas à Vila das Aves.
Ora, e voltando de novo à questão fulcral, sendo estas as Festas da Vila e do seu povo, deveria haver uma maior energia entre os avenses. Além disso, esta é uma excelente oportunidade para mostrar o que de melhor se faz na nossa terra. Cito, a título de exemplo, algumas actividades que se vêm desenrolando em Vila das Aves e que poderiam dar um novo fulgor às festas: grupos de dança, concertos de "bandas de garagem", representações teatrais, apresentações desportivas (futebol feminino e masculino, artes marciais). A estas actividades poderiam juntar-se outras completamente novas, como a realização de uma caminhada/corrida.
Com estas ideias não pretendo realizar um corte radical entre o passado e o presente, mas sim aproximá-los e atingir um público-alvo maior.
Se as Festas da Vila são as festas dos avenses, deveríamos ter pequenos e grandes, novos e velhos a festejar o passado, mas também o presente e o futuro da Vila das Aves.


(Imagem disponível em: http://www.jf-viladasaves.pt/)

20 março 2008

"Dá-me o telemóvel..."

Meus caros,

Estamos na era das telecomunicações e hoje em dia quase ninguém consegue viver sem telemóvel. Trata-se de uma das maiores invenções criadas pelo Homem que permite ao ser humano um contacto com os seus pares que ultrapassa a barreira do espaço.
Em conferências, reuniões, cinemas, aulas, igrejas, etc... em qualquer lugar é possível encontrar este invento. Quase que por magia, um som emitido pelo mesmo anuncia a sua presença, atraindo a atenção de todos.
Com esta pequena introdução pretendo chamar a vossa atenção para aquilo que se passou muito recentemente no Liceu Carolina Michaëlis. A esta hora é certo que muitos de vocês já viram a tão badalada curta-metragem que ocupou tempo de antena em vários telejornais. A qualidade não é a melhor devido aos meios de gravação, mas é bem elucidativa daquilo que muitos professores têm de enfrentar no seu dia-a-dia.


Se ainda não viram... aconselho-vos a fazer uma visita ao You Tube e escrever como palavras-chave... algumas daquelas que eu já usei neste post.
As várias entradas relativas a este acontecimento têm títulos muito sugestivos. Eu também tomei a liberdade de escolher um título para a curta-metragem: "Dá-me o telemóvel...". Penso que expressa bem o conteúdo do filme e dá o protagonismo merecido ao pequeno aparelho. E vocês? Qual seria o título adequado para este filme? Já agora, será que a culpa do estado da educação em Portugal é realmente só dos professores? Ou será que a culpa é também dos telemóveis?

18 março 2008

Cuidado: Vírus

Caros leitores e amigos, na última semana a um ritmo quase diário, têm surgido neste blogue comentários em inglês. Apelo à vossa atenção pedindo-vos para os ignorarem e não abrirem qualquer link porque são vírus que, como sabem, podem danificar o vosso computador.

Atenciosamente,
Artes & Manias

17 março 2008

Trinte anos no poder!

Será Alberto João Jardim um novo "ditador"?!
Comemora hoje trinta anos no exercicio do poder como Presidente do Governo Regional da Madeira, em que durante estes anos obteve maiorias. Poderemos considerar um "ditador" ou um simples cidadão que ganhou as eleições de uma forma justa e democrática?! É algo que deixo para pensar e reflectir.

14 março 2008

Os “Sistemas Eleitorais" do Irão e EUA, em ano de Eleições

Dia 14 de Março de 2008 o Irão escolhe um novo “Parlamento”, ou “Majlis”, e como em todas os regimes autoritários, é esperada uma forte participação eleitoral, se bem que, os resultados, esses, já são conhecidos, ou pelo menos esperados.
As eleições parlamentares no Irão ocorrem regularmente desde os anos 80, no entanto o “parlamento” tem poderes muito limitados. É o órgão legislativo iraniano, mas tem a acção muito limitada pela “fiscalização” do “Conselho dos Guardiães, ou “Shura-E-Nigahban”. Este “Conselho dos Guardiães” funciona como um “filtro da actividade política”. Tem direito de remeter, para o “parlamento”, todas as normas que considere estarem em desacordo com os princípios da “Constituição do Irão”, bem como da “Lei Islâmica”, ou “Sharia”. Exceptuando as eleições locais, todos os candidatos, incluindo o “Presidente”, necessitam da sua prévia aprovação para concorrer aos actos eleitorais, sendo inúmeros os exemplos de afastamento das vozes mais incómodas. Este órgão de poder é, actualmente, um dos principais travões à mudança no Irão, além de ter um raio de acção muito grande, os seus membros (seis juristas nomeados pelo chefe do sistema judicial, mas dependentes da aprovação do “parlamento”, e seis teólogos escolhidos directamente pelo “Líder Supremo”) são muito activos.
Contrariamente ao que, geralmente, se pensa também o poder do “Presidente” do Irão é muito limitado: ele é o líder do “Conselho Supremo de Defesa Nacional”, no entanto não detém qualquer controlo efectivo sobre as forças armadas e de segurança, sendo responsável, essencialmente, pela execução das políticas económicas e pela resolução das questões correntes. Quem realmente detêm o poder no Irão é o “Líder Supremo”, ou “Faqih”. Ele é o responsável máximo, e tem representantes espalhados pelas mais várias esferas da sociedade, e da política, do Irão. O “Líder Supremo” pode demitir e nomear alguns dos mais importantes detentores de cargos políticos do país, incluindo o “Presidente”, e é a ele que cabe zelar pelo cumprimento das leis, bem como da persecução das políticas traçadas. O “Faqih” é, também, o “Comandante-chefe” das forças armadas, e tem o poder necessário para fazer a guerra, apelar à “mobilização geral”, ou declarar a paz. Esta “figura” controla ainda as poderosas “empresas estatais”, que são parte fundamental da sociedade e economia do Irão, e que, desta forma, permitem ao “Líder Supremo” alargar ainda mais o seu poder.
A "Assembleia de Peritos", ou “Majlis-E-Khobregan”, é também um dos pilares fundamentais do poder no Irão: composta por quase uma centena de “sábios e virtuosos religiosos”, tem a seu cargo a responsabilidade de verificar a “preponderância da religião sobre a política”, e assume-se como um dos “bastiões” dos sectores mais conservadores da sociedade do Irão.

Neste ano de 2008, lá para Novembro, também, os EUA vão a votos, para eleger um novo “Presidente”. Temos a certeza, e é das poucas que temos, que George W. Bush não sairá vencedor desta vez, a “Constituição Americana” protege o mundo de tal mal! A dúvida principal, neste momento, é se a “luta presidencial” vai ocorrer entre “Barack Obama” e “John McCain”, ou entre “Hillary Clinton” e “John McCain”. O candidato do “Partido Republicano” parece já estar definido, no entanto, por parte do “Partido Democrata” a situação é muito diferente, com “Hillary Clinton” e “Barack Obama”, verdadeiramente, a “contarem espingardas” (entenda-se espingardas como delegados) para a fase final das “primárias”.
As eleições americanas são, em tudo, muito diferentes dos modelos a que estamos habituados, há uma série de diferenças que as tornam únicas, a nível mundial, e há, nesta altura, muita gente que não percebe, afinal, quais os moldes em que estas eleições se processam. Há uma diferença fundamental das eleições americanas, para as que estamos acostumados, nomeadamente em Portugal, os cidadãos dos EUA não escolhem directamente o seu “Presidente”. O “Chefe de Estado e de Governo” dos EUA é eleito por um “Colégio Eleitoral”, que independentemente dos resultados da opinião dos cidadãos, expressa por voto, escolhe o vencedor, ou seja o “Presidente”. Confuso não é? Nem por isso, vejamos:
o “sistema eleitoral” dos EUA determina que cada eleitor vote no estado onde mora, depois da votação popular, são os “delegados” que escolhem quem vence, sendo que habitualmente seguem o voto do candidato escolhido pela maioria da população do “estado” a que pertencem, no entanto, os delegados individuais podem não seguir os resultados do voto popular nos seus estados, não estão obrigados a isso.
Cada um dos “estados” tem uma forma de eleger os seus delegados, sendo que “Senadores” e “Deputados” não podem tomar lugar nestas escolhas (isto está salvaguardado na “Constituição dos EUA), e um candidato que assegure a maioria dos votos populares num “estado” assegura também todos os seus os “delegados”, o que pode fazer, muitas das vezes, a diferença no “Colégio Eleitoral”, que escolhe o “Presidente”.

Fundamentalmente, o “sistema eleitoral” americano permite que, como já aconteceu em 2000, o candidato mais votado pela população não saia das eleições como “Presidente dos EUA”, pois o que interessa aqui não é quem tem mais votos, pois é o “Colégio Eleitoral” quem escolhe o vencedor.

13 março 2008

Ò tempo, volta p'ra trás...

Caros bloggers, nascidos na década de 80
Atendendo ao facto de que todos nós, autores deste blog, nascemos na década de 80 e tivemos uma infância semelhante, achei por bem partilhar com todos vós o conteúdo de um e-mail que me entrou na caixa de correio electrónico (e que se não fosse a evolução das tecnologias, nunca tal tería acontecido). Cá vai...
"Nascidos antes de 1986. De acordo com os reguladores e burocratas de hoje, todos nós que nascemos nos anos 60, 70 e princípios de 80, não devíamos ter sobrevivido até hoje, porque as nossas caminhas de bebé eram pintadas com cores bonitas, em tinta à base de chumbo que nós muitas vezes lambíamos e mordíamos.
Não tínhamos frascos de medicamentos com tampas "à prova de crianças", ou fechos nos armários e podíamos brincar com as panelas. Quando andávamos de bicicleta, não usávamos capacetes. Quando éramos pequenos viajávamos em carros sem cintos e airbags, viajar á frente era um bónus. Bebíamos água da mangueira do jardim e não da garrafa e sabia bem.Comíamos batatas fritas, pão com manteiga e bebíamos gasosa com açúcar, mas nunca engordávamos porque estávamos sempre a brincar lá fora. Partilhávamos garrafas e copos com os amigos e nunca morremos disso. Passávamos horas a fazer carrinhos de rolamentos e depois andávamos a grande velocidade pelo monte abaixo, para só depois nos lembrarmos que esquecemos de montar uns travões. Depois de acabarmos num silvado aprendíamos…Saíamos de casa de manhã e brincávamos o dia todo, desde que estivéssemos em casa antes de escurecer. Estávamos incontactáveis e ninguém se importava com isso. Não tínhamos PlayStation, X Box. Nada de 40 canais de televisão, filmes de vídeo, home cinema, telemóveis, computadores, DVD, Chat na Internet. Tínhamos amigos - se os quiséssemos encontrar íamos á rua. Jogávamos ao elástico e à barra e a bola até doía! Caíamos das árvores, cortávamo-nos, e até partíamos ossos mas sempre sem processos em tribunal. Havia lutas com punhos mas sem sermos processados. Batíamos ás portas de vizinhos e fugíamos e tínhamos mesmo medo de sermos apanhados. Íamos a pé para casa dos amigos. Acreditem ou não íamos a pé para a escola, não esperávamos que a mamã ou o papá nos levassem. Criávamos jogos com paus e bolas. Se infringíssemos a lei era impensável os nossos pais nos safarem. Eles estavam do lado da lei. Esta geração produziu os melhores inventores e desenrascados de sempre.Os últimos 50 anos têm sido uma explosão de inovação e ideias novas. Tínhamos liberdade, fracasso, sucesso e responsabilidade e aprendemos a lidar com tudo."
Acho que o excerto diz tudo! Só me resta dizer: "Ò tempo, volta p'ra trás, dá-me aquilo que eu perdi..."

12 março 2008

Clube Desportivo das Aves

Meus caros,

Todos aqueles que me conhecem sabem do meu apreço pelo clube da minha terra: o Clube Desportivo das Aves.
Desde pequeno, o meu núcleo familiar suscitou em mim este gosto, levando-me aos jogos, oferecendo-me prendas alusivas ao clube e, mais simplesmente, com aqueles comentários repletos de subjectivismo como "o Aves é o melhor".
À medida que fui crescendo este gosto foi aumentando. Apesar do clube nunca me presentear com campeonatos ou taças, gosto do Aves como se de um "grande" se tratasse. Aliás, para mim, o Aves é maior do que os "grandes".
As subidas de divisão e os consequentes embates com clubes renomeados, os resultados obtidos nas últimas edições da Taça de Portugal, a excelente política das direcções que têm liderado o Aves, tudo isto prestigia o clube, mas também a gente da Vila das Aves.
Neste momento, o clube atravessa uma fase complicada. No ano transacto desceu de divisão e este ano volta a ser assombrado pelo mesmo espectro.
O Sr. Henrique Nunes, treinador do clube, já veio a público dizer que tal não acontecerá. Assim esperam todos os avenses. Mas, para que tal aconteça, é necessário que a identidade dos avenses seja forte e faça justiça ao nome. Esta é a altura em que os avenses devem demonstrar maior carinho pelo seu clube. Esta é a altura em que o estádio, mais do que nunca, deve estar repleto. Esta é a altura em que os jogadores devem estar unidos e trabalhar no sentido da conquista de um objectivo superior.
Todos nós falamos, todos nós criticamos, todos nós temos uma opinião. Até pode ser que o conteúdo seja diferente, mas, no caso dos avenses, o resultado a obter é comum a todos. Por isso, diferenças à parte, o importante agora é demonstrar o que é ser avense.


"A nossa maior glória não reside no facto de nunca cairmos, mas sim em levantarmo-nos sempre depois de cada queda." (Confúcio)
Até breve.

10 março 2008

Corrida da Mulher

Meus caros,

No passado Sábado, dia 8 de Março de 2008, celebrou-se o dia Internacional da Mulher. Na minha opinião, trata-se de uma data histórica que recorda as batalhas travadas pela mulher e que conquistou o pleno direito de ser celebrada.
Uma vez que esta importante data é ainda recente, aproveito a oportunidade para sugerir uma nova celebração da mulher que terá lugar no dia 20 de Abril de 2008, no Porto: a Corrida da Mulher.
Esta iniciativa de cariz desportivo tem uma causa nobre: apoiar a Liga Portuguesa contra o Cancro, nomeadamente a causa do Cancro da Mama.
A vossa participação terá como grande prémio contribuir com 2 Euros para a referida instituição.
Para mais informações podem consultar: http://www.runporto.com/corridadamulher.htm



Até breve.

Sem comentários...

Lisboa, 8 de Março de 2008

08 março 2008

Sejam felizes...

Caros amigos,


Para aliviar um pouco a tensão...de uma semana de trabalho e dos acontecimentos intensos por nós assistidos, achei por bem desejar um agradável fim-de-semana a todos. E, dado que hoje é DIA DA MULHER, um beijinho especial para as mulheres que partilham as suas Artes&Manias neste blog.

Cumprimentos a todos!

07 março 2008

Será que recuamos 34 anos?

Caros amigos,

Hoje de manhã, como é habito meu há algum tempo a esta parte, fui consultar as notícias enquanto tomava o meu pequeno almoço. O resultado foi péssimo, pois fiquei, mais uma vez, muito mal disposto! Encontrei-me perante as notícias de que a PSP andou a "contar"(a expressão não é minha, é do "Jornal de Notícias") os professores que pretender marcar presença da manifestação de amanhã. Visitas de agentes da polícia a escolas, sejam públicas sejam privadas, para averiguarem, não se sabe muito bem quem, nem porquê (embora se desconfie), em vésperas de uma manifestação de professores contra o Ministério da Educação é no mínimo, dos mínimos, estranho, e preocupante, digo eu!
As chefias da polícia dizem que não sabem porque aconteceu, quem deu a ordem, quem foi ás escolas, se é que foi alguém ás escolas. Mas depois dizem, se foi alguém foi para se inteirar do numero de professores que vai estar presente na manifestação, e desta forma tomar todas as medidas para zelar pela segurança dos manifestantes
Eu pergunto, afinal, sabem se foram ou não agentes ás escolas, sabem quem os mandou ou não, então como sabem o que eles lá foram fazer?

O MAI manda abrir um processo de averiguações para verificar "o que foi feito, e se foi feito algo errado". Já estamos a avançar, pelo menos já se reconhece que alguma coisa foi feita, ou seja, houveram agentes da polícia nas escolas a fazer perguntas por professores.

Não é preciso procurar muito para se encontrar outros casos semelhantes a este, como o da Covilhã, que ainda hoje se recordou, e assim eu queria terminar com duas questões, para as quais preciso de ajuda, que são: estão assim tão preocupadas as forças de segurança em "facilitar a circulação de pessoas e viaturas" (assim afirma a Direcção Nacional da PSP ao JN) durante as manifestações de professores neste país? Ou será, por outro lado, que regressamos 34 aos no tempo?

Fica a questão, à vossa consideração,

Um abraço a todos.

Barebacking

Caros amigos,
Mesmo correndo o risco de gerar uma discussão algo conflituosa, não fui capaz de permanecer indiferente a tal situação...
Na semana passada comprei a revista SÁBADO e, ao folheá-la, deparei-me com um artigo algo surpreendente (digo surpreendente na medida em que desconhecia totalmente tal prática).
"FESTAS GAY COM SEXO DE ALTO RISCO: São orgias com dezenas de homens e sem preservativo. Alguns podem não estar infectados, outros podem estar. As regras são 2: não fazer perguntas e não ter medo da Sida!"
Sem querer ser excessivamente conservadora e, muito menos, cair nas teias da discriminação, apenas pergunto: Onde é que estes homens têm a cabeça? Será que o prazer justifica todo e qualquer meio?
Há muitos anos atrás, quando se começou a falar do VIH, era fortemente associado aos homossexuais (justa ou injustamente), mas a informação era escassa e nem sempre clarividente. Hoje isto não se justifica, estamos em pleno século XXI! Já não bastam as doenças que surgem inopinadamente, sem que as possamos controlar???
Não sei onde vamos parar...

04 março 2008

Actividades ludicas municipais

Bem, com isto não quero estar a fazer política ou coisa do género, mas de facto tenho uma queixa a denunciar acerca de uma das actividades municipais, que vinham programadas num infomail enviado pela Câmara Municipal de Santo Tirso. Nesse programa dispunha-se como actividade no parque urbano da Rabada um torneio do campeonato nacional de paintball, que seria realizado nodia 1 e 2 de Março. De facto a Municipio de Santo Tirso é parco no que se refere a cumprir promessas, pois dirigi-me nessa manha solarenga de sábado dia 1 ao parque urbano da Rabada para ver o dito troneio, e o que é que eu encontrei? Nicles, népia, nada. Apenas as mesmas pessoas de sempre que se dirigem aquele recinto para praticarem desporto. Pelo menos teve algo de bom, deu para reparar que o nosso querido rio Ave começa a ter melhores dias de saúde, pois são vários os pescadores presentes no parque urbano e que aí se dedicam a essa dignissima actividade.

Sem mais de momento, e depois deste desabafo, cumprimentos a todos.

Corrida do dia do Pai

Meus caros,

Para aqueles que gostam de desporto, deixo aqui uma sugestão para o próximo fim-de-semana: a Corrida do dia do Pai, uma iniciativa promovida pela Sportzone que terá lugar no Domingo, dia 9 de Março, no Porto.

Trata-se de um evento que congrega a prática desportiva e as causas sociais. Com efeito, todos os inscritos estarão a contribuir com 1 Euro para a Associação Portuguesa para as Perturbações do Desenvolvimento e Autismo.

Além disso, este evento proporcionará com toda a certeza uma óptima oportunidade para passar um "tempo de qualidade" com o pai, mas também com o resto da família e amigos.

As inscrições terminam já na próxima Quarta-feira, dia 5 de Março!

Aconselho vivamente a participação de todos! Para mais informações consultem http://www.sportzone.pt/Events.aspx?evid=41

Até breve.

03 março 2008

Chegou a segunda-feira...

Meus caros,

É verdade, cá está mais uma segunda-feira e com ela chega o trabalho, mas também um rol de notícias que vale a pena comentar.

Começando por uma área que me diz muito (aquilo a que no seguimento do título do blog eu daria o nome de arte), chamo a vossa atenção para a guerra traçada pelos professores em relação ao Ministério da Educação, mais precisamente contra a Sra. Ministra da Educação.

Já são várias as manifestações espalhadas por todo o território lusitano e a Sra. Maria de Lurdes Rodrigues o que faz? Orelhas moucas!

Acontece que são tantos os professores a reinvindicar que me custa a acreditar que as suas exigências não passem de "palavras loucas"! Para quando uma posição da Sra. Ministra? Será que é preciso os professores darem um premiozinho à Sra. Ministra para ela se dignar a comentar aquilo que se está a passar?

E os alunos e os pais? Já que não se preocupa com aquilo que os professores dizem, se calhar era melhor ouvir pelo menos os alunos e os pais. Vistas as coisas, temos uma grande parte do sector da educação a colocar em "xeque" a Sra. Ministra!

E agora uma mania - o futebol. No que toca a "dérbis", este fim-de-semana deixou tudo num grande empate! Até parece que combinaram! O Porto lá geriu a sua vantagem e deu rodagem a jogadores menos utilizados. Uma nota de destaque para Mariano. O rapaz já começa a mostrar um pouco do "tango argentino".

Quanto a Sporting e Benfica, as coisas andam um pouco atribuladas para os lados de Lisboa e o dérbi demonstrou que ambas as equipas ainda procuram a melhor forma. Aqui o meu destaque vai para Vukcevic. Desde que chegou a Portugal, reparei que este jogador tinha algo de diferente: um pouco lento, mas com uma técnica impressionante. E agora até marca golos de cabeça!

Braga e Vitória de Guimarães, outro dérbi, outro empate! Atenção ao Vitória! Este treinador "Cajuda" mesmo! É fabulosa a forma como a equipa se apresenta no regresso à Liga e o destaque deve ir em grande parte para o seu treinador, por sinal, um grande treinador.

Esta tendência do empate afectou também o "meu" Desportivo das Aves, que não foi além de um empate ante o Rio Ave. É preciso colocar os rapazes a fazer trabalho de laboratório e afinar as botas! Uma palavra para o Castro. Grande jogador: boa visão de jogo, excelente a forma como faz a transição defesa-ataque, um pontapé forte e colocado! Sr. Henrique Nunes, por favor deixe o Castro jogar! É um jogador capaz de dar identidade ao navio e conduzir os marinheiros até à "bonança".

Até breve.

01 março 2008

A Blogosfera

Os blogues têm crescido a um ritmo alucinante e são hoje uma forma de comunicação, divulgação e interacção. Há quem diga que são a melhor forma de democracia participativa onde os indivíduos expõem as suas ideias, convicções, as suas opiniões acerca dos mais variados temas e assuntos. O debate sobre as mais variadas esferas da vida em sociedade são cada vez mais assunto de debate na blogosfera. Desde as personalidades mais públicas aos cidadãos mais anónimos, existe um número extenso de pessoas que têm um blogue ou contribuem para mais do que um blogue. Ainda há um ano atrás eu não possuía qualquer blogue e agora este já é o terceiro no qual participo.

Nos blogues as pessoas estão em contacto virtual em substituição de um contacto social, apresentam uma interacção virtual que toma o lugar da interacção social. Os blogues vieram, em parte, tirar o lugar do contacto face-a-face entre os indivíduos.

Por tal, lanço um desafio: o que pensam do crescimento e impacto da blogosfera na sociedade actual?

A EQUIPA

Este blogue foi criado com o intuito de termos pessoas das mais diversas áreas de formação para que assim possamos ter uma discussão rica dos mais variados de temas.
Assim sendo, a equipa é constituída por:

Ana Catarina Silva - Relações Internacionais

Bárbara Cunha - Sociologia

Daniel Martins - Línguas e Literaturas Modernas: Português/Inglês

Francisco Sousa - Filosofia e Biomédicas

Helena Antunes - Sociologia

Liliana Ribeiro - Tradução e Secretariado

Paula Sá - Sociologia

Rui Pedro Melo - Relações Internacionais

Sílvia Cristina Costa - Psicologia

Vítor Andrade - Sociologia

Vítor Pacheco - Direito

Nota: Se mais alguém quiser juntar-se a nós, sejam destas áreas ou sobretudo de outras áreas, é com muito prazer que vos incluiremos. É favor contactar-nos através do e-mail: blogue.artesemanias@gmail.com

A administração do Artes e Manias,

Helena Antunes

ARTES E MANIAS


Todos nós temos uma arte - uma área do conhecimento pela qual nutrimos mais paixão e que logo se torna um objectivo de vida. Juntando-lhe as manias ou particularidades próprias de cada um, obtemos uma mistura fina de matéria-prima cognitiva que vale a pena partilhar e discutir com os demais. Sob este título, revela-se um grupo de pessoas e um ponto de encontro virtual no qual todas as Artes & Manias têm espaço assegurado.