tag:blogger.com,1999:blog-70047383874592801952024-03-06T04:25:11.042+00:00ARTES & MANIASTodos nós temos uma arte - uma área do conhecimento pela qual nutrimos mais paixão e que logo se torna um objectivo de vida. Juntando-lhe as manias ou particularidades próprias de cada um, obtemos uma mistura fina de matéria-prima cognitiva que vale a pena partilhar e discutir com os demais. Sob este título, revela-se um grupo de pessoas e um ponto de encontro virtual no qual todas as Artes & Manias têm espaço assegurado.ARTES & MANIAShttp://www.blogger.com/profile/16481581529628146008noreply@blogger.comBlogger51125tag:blogger.com,1999:blog-7004738387459280195.post-30479186360308165402009-03-30T20:01:00.006+01:002009-03-30T20:10:11.183+01:00Ainda o Papa e os preservativos<div align="justify"><span style="font-family:arial;">Confesso, que infelizmente, não pude acompanhar como gostaria a visita do papa Bento XVI a África. Essa terra tão querida e tão desejada, como esquecida e relembrada só de tempos a tempos porque por lá passou algum branco, mais ou menos famoso, e lhe deu visibilidade. Parte-se, por isso, do princípio (errado) que África só tem vida, só é geradora de vida quando por lá se passeiam brancos.<br /><br />Visão completamente desfocada da realidade. Completamente desintegrada da realidade. E completamente falsa. África tem vida por ela própria basta senti-la, ela e as suas gentes entranham-se de tal maneira nos nossos poros (apesar de que brancos) para só fazer sentido se for "contada" e "vivida" por esses (ex)escravizadores, (ex)colonizadores de alva cor. África é África e só tem sentido se se olhar para ela de olhos bem atentos à realidade, cultura e forma de estar das suas gentes.<br /></span></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5319058435572199218" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 232px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUsvJ0rRC32rsRq_FTx7J-12q1G5LtRUyeEpyEHGT6a6gNiwf4zpPJVB4HauWB_M5PlskpMMatwZGPkp-BIVlGFqTSrvhjE-ZpuQJNlECqfrpcI_OhGHWrOVk8Esw5WiXpwnupxR2FJUk/s320/MotherAfrica%5B1%5D.jpg" border="0" /> <p align="center"><span style="font-size:78%;">Imagem retirada </span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlB8Wszg5oXW_3ENU4bMwcSz7I5mdCx-zcPIb-O_yc64QSZNy6blS7TgNtNjejsnAw6wIJBLCEeDxdmxtmS3CpYPVT9bbQ00eIwXBqPmfEEXBfPxfBTjxP0m-j9eQyfoElbYJfinEjba0/s400/MotherAfrica.jpg"><span style="font-size:78%;">daqui.</span></a><span style="font-size:78%;"><br /></span></p><p align="justify"><br /><span style="font-family:arial;">Estando o papa em África qual não foi o espanto dos branquicelas quando ele proferiu "A SIDA não pode ser superada através da distribuição de preservativos, o que apenas agrava o problema". Mas espanto senti eu hoje quando olhei para a frase, limpei os preconceitos todas da minha mente e a li, já agora, convenientemente.<br /><br />"... DISTRIBUIÇÃO DE PRESERVATIVOS...." Ou seja, distribuição de preservativos NÃO utilização de preservativos. Agora digam-me lá que não faz sentido o que abaixo vou tentar expor.<br /><br />África é como se diz, e bem, o continente mais flagelado pela SIDA com 22 milhões de infectados. À custa destes dramáticos números África foi "invadida" por milhares de ONG (e algumas D) que ao invés de actuarem a montante do problema levam nas malas preservativos e mais preservativos e mais preservativos e a prevenção que fazem da doença é distribuir gratuitamente preservativos. O terreno é difícil, os preconceitos sobre a doença e a sexualidade naquele continete são mais ainda, mas não é só com preservativos que se resolve o flagelo da doença, esta é, sim a forma mais fácil de actuar sobre o problema que de uma maneira simplista poderia ser traduzida do seguinte modo: "Nós damo-vos os preservativos e vocês vejam lá se os usam, senão morrem. Há e se alguém vos perguntar quem vos deu digam que foi a instituição X ou Y (sempre são mais uns milhões que encaixamos quando formos levados em ombros para a Europa)".<br /><br />Acho que todos os que me leêm concordam que isto não é prevenção. A prevenção é ter a paciência suficiente de lhes explicar causas e consequências do HIV e sempre que possível procurar chamar a atenção para a gravidade do problema, isto de uma maneira concertada e correcta, não de uma maneira leviana e branda. Daí a afirmação do papa e volto a repeti-la ipsis verbis: "A SIDA não pode ser superada através da distribuição de preservativos, o que apenas agrava o problema".<br /><br />Agrava o problema e aqui coloca-se a velha questão! Se te derem o peixe alimentas-te durante um dia. Se te ensinarem a pescar tens alimento para o resto da vida. A Igreja Católica é o que procura fazer em África (e no resto do mundo), não dar o peixe e "regressar em ombros", mas ensinar a pescar "permanecendo até serem capazes de o fazer sozinhos".<br /><br />Outra falácia que veio a lume na comunicação social é a de que os católicos africanos que vivem em África (e já agora todos os outros católicos espalhados pelo mundo) ao ouvirem estas palavras vão tornar-se suicidas, ou seja, deixarão de usar preservativo depois das declarações de Bento XVI. Em relação a isto apenas um apontamento breve: os católicos de todo o mundo antes de o serem (ou sendo-o) são pessoas de bom senso que não se atiram para dentro de um poço, só porque alguém lho diz.<br /><br /></span><a href="http://www.agencia.ecclesia.pt/noticia_all.asp?noticiaid=71073&seccaoid=9&tipoid=22"><span style="font-family:arial;">D. Ilídio Leandro</span></a><span style="font-family:arial;"> (bispo de Viseu) assina um artigo de opinião que é tudo menos esquizofrénico sobre a problemática do uso do preservativo.<br /><br />P.S. Como sempre este post apenas pretende dar a conhecer o OUTRO LADO, se é que há "lados" quando se trata da vida humana.<br /></p></span><br /><div align="right">Texto originalmente publicado <a href="http://porummundomelhor.blogs.sapo.pt/40137.html">aqui</a> a 24.03.2009</div>Bárbara Cunhahttp://www.blogger.com/profile/10740068590388088083noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-7004738387459280195.post-611509950952191052009-01-21T01:47:00.003+00:002009-01-21T12:48:31.649+00:00The day after<div align="justify">Hoje o mundo esteve de olhos voltados num único sentido, o sentido da mudança!<br /><br />Desde a vitória de Obama no passado 4 de Novembro que muito se especulava sobre s ideias deste homem para o mundo, depois do ano novo a atenção virou-se para o conteúdo do discurso. Muitas publicações nacionais e internacionais apelidaram-no de messias, outros falando do seu carisma apontaram-no como o líder de uma nova religião.<br /><br />A meu ver tudo o que se disse é História e já há muito que faltava ao mundo um verdadeiro líder, mundividente e pluralista, que abrisse os olhos daqueles que impelidos pela crise de valores e de crenças se limitaram ao derrotismo e pessimismo, que outros tantos apelidam de crónico na nossa sociedade.<br /><br />Eu fui um dos muitos milhões que acompanhei em directo a tomada de posse do novo presidente dos EUA, Barack Obama, emocionei-me quando ele próprio se "engasgou" na altura do juramento, o que faz prova da humanidade daquele homem que a partir de hoje carrega aos ombros as expectativas não só dos americanos, mas de todos aqueles que (ainda) acreditam na construção de um mundo melhor. As expectativas dos prisioneiros de Guantanamo, dos refugiados espalhados um pouco por todo o mundo, desde a Palestina, ao Sudão, ao Congo, ao Chade, dos jovens palestinianos mergulhados numa guerra de ódios que não é a sua, dos homens bomba manipulados por um qualquer líder fanático, as expectativas das crianças quenianas que personificam as de todas as crianças africanas subjugadas a um ciclo vicioso de pobreza. E para além de todas estas prementes expectativas carrega também as de todos os homens e mulheres do mundo ocidental que não sabem se amanhã terão trabalho, se poderão honrar os compromissos assumidos, as expectativas de milhões de pais que pretendem dar aos seus filhos o melhor. As expectativas de todos os excluídos do "sistema" que não têm nesta noite uma casa que os acolha, de todas as mulheres que neste noite vendem o corpo -e a alma - sob o jugo de redes de prostituição mundial. A juntar a todas essas expectativas estão as de todos nós, anónimos cidadãos da aldeia global.<br /><br />Eu fui um dos muitos milhões que acompanhei em directo a tomada de posse do novo presidente dos EUA, Barack Obama e vibrei com o seu discurso. Há quem diga que foi pobre, que era expectável mais, que um líder messiânico deveria ter entusiasmado mais os 2 milhões que estiveram em Washington só para assistir à tomada de posse. Pois eu sou da opinião que o discurso não poderia ser mais incisivo. Em 18 minutos deu a volta aos problemas dos EUA, mandando inclusive um recado, a meu ver potente, para o Senado "não é hora de criancices", apelou à unidade nacional sem ter de fazer um discurso eloquente, mas que resume a tão falada frase de Kennedy - "Não perguntem o que é que o vosso país pode fazer por vós, mas o que vocês podem fazer pelo vosso país". E ao nível internacional resumiu também aquilo que irá ser a sua política externa: começou pela aldeia natal do seu pai para dizer aos líderes africanos que a democracia e a transparência na política são dois princípios sob os quais se deve guiar qualquer país, passou pelo Médio Oriente e deu também uma palavrinha aos extremistas religiosos daquela região.<br /><br />Ao nível internacional, ainda, apraz-me parafrasear as palavras de Lipovac - "Consegue imaginar um homem de nome Barack Hussein Obama a conferenciar com os árabes? Consegue imaginar um negro, abandonado pelo pai, a conferenciar com países que nos desprezam? Não vê como ele pode chegar a pessoas de todos os cantos do mundo?"<br /><br />A título muito pessoal espero que este momento histórico seja de viragem para uma nova era. Espero que seja o momento da América se unir ao resto do mundo e de em uníssono com ele contribuir para a construção de uma nova forma de encarar esse mundo. Um mundo onde ninguém é ou está contra ninguém, um mundo onde a paz é o valor fundador, onde se procure sempre uma via pacífica para os conflitos.</div><div align="justify"> </div><div align="right"><span style="font-size:85%;">Originalmente publicado </span><a href="http://porummundomelhor.blogs.sapo.pt/30275.html"><span style="font-size:85%;">aqui.</span></a></div>Bárbara Cunhahttp://www.blogger.com/profile/10740068590388088083noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-7004738387459280195.post-41640831050008609842009-01-14T15:08:00.003+00:002009-01-14T16:49:11.487+00:00O "Barril de Pólvora"<p align="justify">Hoje, dia 14 de Janeiro, Osama bin Laden veio apelar à "jihad" (guerra santa) contra os opressores do povo palestiniano, ou seja, nas palavras do líder da "Al-Qaeda": israelitas e seus apoiantes, sendo clara a mensagem contra os EUA e seus aliados.<br /><br />Aproxima-se o dia da tomada de posse de Barack Obama, e o mundo árabe coloca enormes expectativas na nova administração americana e suas políticas, os habituais aliados e amigos dos EUA estão também expectantes, ou seja, Obama irá sentar-se em cima de um "barril de pólvora" perigosíssimo. Se por um lado pretende iniciar uma nova era nas relações internacionais, nomeadamente do ocidente com o médio oriente, os EUA não querem, certamente, baixar a guarda face a ameaças terroristas.<br /><br />Juntando a crise económica mundial às disposições anteriores podemos afirmar, sem qualquer dúvida, que os primeiros meses vão ser fundamentais para perceber o que realmente vale a nova administração americana e o novo presidente, Barack Obama. As expectativas e os desafios para o novo executivo dos EUA estão colocados muito alto, o futuro tratará de nos responder sobre a sua capacidade de resposta.</p>Unknownnoreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-7004738387459280195.post-42649873265720298542009-01-09T14:01:00.003+00:002009-01-09T14:58:54.919+00:00Censura eletrónica<span style="font-family:arial;"></span><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:arial;">Há pelos vistos um determinado blog, gerido por uma "Menina Tirsense", onde existe censura!<br /><br />Dizem os valores da democracia que toda gente tem direito a opinião e, pensava eu, a censura tinha deixado de existir em Portugal logo após Abril de 1974, mas afinal estou enganado.<br /><br />Expressei a minha opinião no referido blog, mas o meu comentário foi alvo de censura, ou então a aprovação da sua publicação espera o consentimento do edil de Santo Tirso, uma vez que já o escrevi há mais de 12 horas e ainda não foi publicado, ao contrário de outros comentários mais recentes.<br /><br />No blog desta "Menina Tirsense" os comentários só são publicados mediante prévia aprovação, por parte da gestão do blog claro está. Segundo parece quando as opiniões são divergentes, não há publicações, logo, não há comentários. Entre a democracia que se apregoa e a que se pratica parece haver diferenças fundamentais, pode-se chamar "povinho" aos habitantes do concelho de Santo Tirso e ao mesmo tempo resumir o debate a opiniões favoráveis.<br /><br />Cumprimentos.<br /></span></div>Unknownnoreply@blogger.com31tag:blogger.com,1999:blog-7004738387459280195.post-63644975482737611292009-01-09T12:16:00.002+00:002009-01-09T12:36:10.952+00:00Neve<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEic-R34-g0ItTvpedVj1uuGBXlIHwJfM0LBO4KEezqD5s0isYW8X6uPm6v8USBVqlmYExxLRXK1YIlhl1NEtv0MCUh9ptnoEWX-JvBybWJWXJR6XJyraeB7H2RTUko5g0jSHC9GTzmdiD2Q/s1600-h/DSC00196.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5289270649448605522" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 180px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEic-R34-g0ItTvpedVj1uuGBXlIHwJfM0LBO4KEezqD5s0isYW8X6uPm6v8USBVqlmYExxLRXK1YIlhl1NEtv0MCUh9ptnoEWX-JvBybWJWXJR6XJyraeB7H2RTUko5g0jSHC9GTzmdiD2Q/s320/DSC00196.JPG" border="0" /></a><br /><div align="center">Neve no meu quintal!!!! (Guimarães)</div>Gisela Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/15370593987857235905noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7004738387459280195.post-55424672991153499602009-01-06T01:18:00.002+00:002009-01-06T02:06:00.356+00:00Novo ano, velhas guerras!<div style="text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"></span>Mais uma vez aconteceu, infelizmente, 2009 já conhece uma guerra, o ano é novo, tem alguns dias, mas o conflito já é velho, tem cerca de 60 anos!<br /><br />Desta vez a máquina de guerra de Israel diz combater o Hamas, que por sua vez afirma combater pela liberdade de todo um povo contra o ocupante opressor. Quem sofre são sempre os mesmos: os civis, as famílias, as crianças e os idosos que de ambos os lados da "barricada" tentam viver as suas vidas, e sobreviver, mais uma vez.<br /><br />Gostava muito de poder aqui enumerar as formas que considero mais apropriadas para resolver a contenda que opõe estes dois povos, mas não me atrevo a tal. Estamos a falar de seis décadas (após a declaração de independência do Estado de Israel) de conflitos, de guerras, de lutas, de mortes e de ódios num território sagrado para um grande número de religiões, e milhões de crentes.<br /><br />As soluções para a paz definitiva, ou pelo menos mais duradoura, tem obrigatoriamente de passar pelo bom censo dos responsáveis políticos e religiosos, que nesta zona geográfica assumem importância determinante. Sem este bom censo e a consciência de que são sempre os mais fracos e inocentes a sofrer, temo não haver solução à vista... </div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7004738387459280195.post-61699464419036867752008-12-24T00:36:00.003+00:002008-12-24T00:49:38.400+00:00É Natal!<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: times new roman;font-size:130%;" >Sim, é Natal! Diz um ditado que o "Natal é quando um homem quiser", não deixa de ser verdade, porém há coisas diferentes no verdadeiro Natal.<br /><br />É em Dezembro que enfeitamos as casas, preparamos presentes, enfeitamos árvores de Natal, construímos presépios etc. Como tal gostaria de, para além de desejar um BOM NATAL a todas as pessoas, deixar um apelo: tentem esquecer os problemas, tentem esquecer a crise e sorriam nestes dois dias, 24 e 25 de Dezembro. Sorriam para vocês mesmos e sorriam para quem vos é querido, andamos semanas a preparar esta próxima noite, está nas mãos de cada um de nós torna-la mais especial, à nossa maneira.<br /><br />FELIZ NATAL é o que desejo a todas as pessoas, e saúde para o novo ano que se avizinha.</span><br /></div>Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7004738387459280195.post-6645591873972779802008-12-13T15:35:00.007+00:002008-12-14T21:45:50.046+00:00Diga lá outra vez?<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;font-family:times new roman;font-size:100%;" >"Não se paga aos deputados o suficiente para eles todos serem apenas deputados".</span><span style="font-size:100%;"><br /></span><span style="font-family: arial;font-family:times new roman;font-size:100%;" ><br />"Talvez esteja errado é que as votações sejam à sexta-feira, é preciso arranjar horas para a votação que não sejam as horas em que, normalmente, é mais difícil e mais penoso estar na Assembleia da República".<br /><br />"No meu tempo não havia votações à sexta-feira, porque já se sabe que é a véspera do fim-de-semana."<br /><br />Foram estas as declarações de Almeida Santos, hoje, ao fim da manhã. Este "senhor" foi, entre muitas outras coisas, ministro de vários governos provisórios e presidente da Assembleia da República. Considerando a realidade económica dos portugueses, na sua esmagadora maioria, (que tem de trabalhar todos os dias, independentemente de ser sexta-feira ou não e que não ganham 3000,00€ mensais) considero escandalosas as declarações desta "personalidade" política do PS e do país!<br /><br />Como se não fossem já suficientemente graves as consecutivas faltas dos deputados portugueses, ainda temos que ver, e ouvir, este tipo de afirmações para justificar (de forma absurda na minha opinião) algo que não me parece ter justificação possível.<br /><br />Depois admiram-se os "especialistas" das gigantescas taxas de abstenção nas eleições em Portugal, claro que os cidadãos não sentem vontade de participar na vida política do país, com declarações destas, estavam à espera de quê?</span><br /></div>Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7004738387459280195.post-81086547426902069372008-12-10T14:52:00.002+00:002008-12-10T15:42:34.266+00:00A Declaração Universal dos Direitos Humanos<div style="text-align: justify;">Faz hoje precisamente 60 anos que se assinou em, Paris, a "Declaração Universal dos Direitos Humanos". Depois da Segunda Guerra Mundial a DUDH pretendia ser a pedra basilar do Direito Internacional, em trinta pontos declara as condições "inalienáveis" e "indivisíveis" da condição humana.<br /><br />Será que hoje, passadas seis décadas na aprovação e promulgação do texto da DUDH, os seus trinta pontos são respeitados? Não me parece difícil afirmar que são todos os dias violados, questionados e afastados pela vil ambição humana pelo poder e pelo dinheiro!<br /><br />Desde o seu nascimento a DUDH enfrentou terríveis provações e violações, desde logo por aqueles que a não ratificaram: (por exemplo) a URSS absteve-se e colocou-se de parte, porque, segundo eles, não queriam compactuar com aqueles que defendiam os "direitos burgueses" do mundo ocidental. Viemos a saber mais tarde que o líder soviético da altura, Estaline, condenou aos "gulags" e à morte milhões de pessoas (alguns autores apontas mesmo para números muito superiores aos do "holocausto" nazi).<br /><br />Nos dias de hoje, em pleno século XXI, a DUDH não tem muitas razões para festejar o seu sexagésimo com alegria. A humanidade continua a permitir o perpetuar da violência extrema, os exemplos são já recorrentes quando falamos de países como o Zimbabwe ou o Ruanda, mas é por lá, e infelizmente por muitos outros locais, que a DUDH continua incessantemente a ser violada, e muito mais importante do que tudo o resto, milhões de pessoas continuam a sofrer e a morrer.<br /><br />Nada mais há a fazer se não esperar, e ter esperança, num futuro melhor para a humanidade, onde finalmente a DUDH seja respeitada como base reguladora das relações entre as pessoas, independentemente das suas nacionalidades, etnias, religiões ou convicções.<br /></div>Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7004738387459280195.post-37409095519343375622008-11-19T14:36:00.003+00:002008-11-19T15:13:48.981+00:00Mais uma vez a (falta de) vergonha!<div style="text-align: justify; font-family: times new roman;"><span style="font-size:100%;">O que está a acontecer no futebol em Portugal é uma falta de vergonha e de seriedade! Não, não estou a falar dos árbitros nem do futebol dentro do campo, também não estou a falar de declarações mais ou menos incendiárias de dirigentes, treinadores, jogadores ou responsáveis pelos organismos de gestão ligados ao futebol. A vergonha de que falo, e que me revolta, acontece todos os anos, mais cedo ou mais tarde, em mais ou menos clubes profissionais, em Portugal: salários em atraso!<br /><br />Desde pequeno que o meu pai sempre me disse que "quem não tem dinheiro não tem vícios", coisa que pelos vistos uma grande parte dos responsáveis dos clubes portugueses não sabe o que é. Não adianta começar a época com grandes investimentos, contratos avultados, nomes sonantes e um sem numero de esperanças se vamos, poucos meses depois, cair em desgraça porque mais uma vez o clube não cumpre as suas obrigações, e vamos ter novamente: salários em atraso, pré avisos de greve e funcionários a viver verdadeiros dramas económicos e sociais. Todos os anos quase sempre os mesmo clubes colocam os seus funcionários nas mais desesperantes situações! É preciso ter consciência que os profissionais do futebol, como os jogadores ou treinadores, mas também os roupeiros e os tratadores da relva, tem famílias, tem compromissos económicos, e como toda a gente, quem trabalha merece o seu ordenado, maior ou menor, é o que está nos contratos. Se os valores contratuais são altos de mais para o clube não foram certamente os jogadores ou empresários que obrigaram os clubes a tais contratos, os clubes são quem decide se pelo valor "x", pode ou não contratar o profissional "y".<br /><br />Apesar de não me parecer que alguém com poder de decisão vá ler este blog, muito menos o meu texto, queria fazer um apelo a quem de direito para que tome medidas: quem consecutivamente não cumpre as suas obrigações tem de ser punido, multas só iriam acentuar as crises, como tal, que se desçam de divisão os incumpridores, que se extingam os clubes, mas há coisas que tem de ser controladas e, fundamentalmente, que não podem continuar a acontecer.</span></div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7004738387459280195.post-19407709348570570402008-11-11T22:45:00.002+00:002008-11-11T23:40:44.779+00:00A "paz podre" faz hoje 90 anos<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><span style="font-size:100%;"><span style="font-family: arial;">Hoje a humanidade assinala, e comemora, o fim da "Primeira Guerra Mundial." Foi há noventa anos que se assinou o armistício que poria fim a um conflito que começou em 1914, e que durante quatro anos matou, cerca, de 40 milhões de pessoas.<br /><br />Quando o conflito termina surge a ideia de criar um organismo que regulasse as relações internacionais, e tentasse prevenir um novo conflito mundial semelhante ao que havia acabado de findar, surge então a "Sociedade das Nações". Sendo uma ideia do presidente dos EUA (Woodrow Wilson), este organismo internacional falha por completo os seus propósitos, no entanto, lança as bases para o que mais tarde nasce com o nome de "Nações Unidas", mas só depois da Segunda Guerra Mundial.<br /><br />Ficou para a história o conceito de "paz podre", que foi afinal o que se viveu na Europa durante o período entre guerras. Apesar de ser uma ideia do presidente Wilson, os EUA não participaram na "Sociedade das Nações" (o congresso americano vetou a participação do país no organismo internacional), e regressaram a uma nova fase de isolamento internacional, de que só saíram em 1941, aquando do ataque japonês a Pearl Harbor.<br />Depois da "Primeira Guerra Mundial" a França e o Reino Unido (vencedores) obrigaram a Alemanha (derrotada) a pagar pesadíssimas indemnizações, o que conduziu o país, já destruído pelo conflito, a um enorme abismo económico e social que acentuado pela crise de 1929 ,fez nascer, por todo o país, sentimentos radicais e nacionalistas que colocaram no poder o partido nazi, e aquele que todos conhecemos, Hitler.<br /><br />Faz hoje noventa anos que a humanidade respirou fundo, para alguns anos depois mergulhar na mais terrível e sangrenta guerra do século XX! Felizmente, os erros cometidos, assim como as coisas boas que se fizeram depois do armistício que hoje comemoramos, foram tidos em conta depois de 1945, o que permitiu fazer perdurar a paz na Europa até aos dias de hoje (com os percalços ocorridos nos Balcãs). Esperemos que o "jovem século XXI" não tenha de viver, assim como todos nós, algo de parecido com o que ocorreu entre 1914-1918, ou entre 1939-1945.<br /></span></span></span></div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7004738387459280195.post-33627152717851125172008-11-06T14:20:00.003+00:002008-11-06T15:00:53.426+00:00We are living history!<div style="text-align: justify;">Corria o ano de 2004 e numa das minhas aulas o professor, de nacionalidade americana, nos disse, com a voz e os olhos carregados de emoção: "se Deus quiser e a Constituição dos EUA ainda for o que é, em 2008, finalmente mudamos de presidente!" Acredito sinceramente que este homem está muito feliz, e tal como ele milhões de pessoas, não só nos EUA mas por todo o mundo. Barack Obama surge como umas das maiores surpresas da história, quem diria há uns anos atrás que estaríamos hoje perante a vitória presidencial de um afro-americano nos EUA, o país do "KKK", dos problemas raciais, enfim, um país que travou uma guerra civil onde se discutia, entre outras coisas, o fim ou não da escravatura.<br /><br />Face à actual conjuntura internacional, o novo presidente norte-americano parece reunir consenso: os países da Europa, e as suas populações, sempre se mostraram favoráveis a ver o candidato democrata na "Casa Branca", o médio oriente deu também sinais de que o novo presidente é bem vindo, até de Cuba, Fidel Castro, considerou recentemente Obama como a "luz ao fundo do túnel". A economia vai certamente "suster a respiração" até perceber o caminho a seguir pela nova administração americana, bem como as relações políticas internacionais, fragilizadas por oito anos de tumultos, esperam que o novo presidente e seus conselheiros sejam muito mais sensatos e menos belicistas do que George W. Bush.<br /><br />Quanto a mim, fiquei feliz, confesso! Nunca fui fã da administração que vai agora cessar funções, muito menos a favor das suas "guerras contra o terrorismo", pelo médio oriente, que me pareceram sempre desculpas para tratar de outros assuntos muito menos nobres.<br />Encaro Barack Obama como uma nova e renovada esperança para as "Relações Internacionais" do século XXI. O presidente eleito dos EUA representa só por si a mudança, a mudança de orientação, tem óptimas ideias e parece muito bem rodeado e aconselhado, é jovem e não me parece ter "vícios de poder", se demonstrar no exercício de funções a vitalidade e dinâmica que manteve durante a campanha eleitoral poderemos ter aqui, e acredito que sim, o início de uma nova e, muito interessante, nova era nas "Relações Internacionais", a todos os níveis.<br /></div>Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7004738387459280195.post-71254097718203364462008-11-05T18:15:00.001+00:002008-11-05T18:18:00.746+00:00Planos de mobilidade<div align="justify"> Na comunidade de planeadores urbanos começa-se a falar da necessidade de introduzir um novo mecanismo de ordenamento do território designado por planos de mobilidade. Actualmente, os planos municipais (PDM; PP e PU) descrevem as necessidades em geral, isto é, projectam-se e sinalizam-se as vias, apontam-se a necessidade de reformulação de paragens de autocarros e o reforço de determinados percursos ou horários, projectam-se pistas de ciclismo, mas são opções isoladas e desta forma não existe um plano conjunto de articulação entre todos os meios de locomoção. </div><div align="justify"><br /> Recentemente a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) organizou um seminário sobre esta temática. Seminário este, que incidiu principalmente sobre a mobilidade em meios de baixa densidade onde os problemas são numerosos. A principal dificuldade sentida nesses meios é a falta de investidores interessados em assegurar os transportes colectivos, por estes não serem rentáveis devida a falta de utentes. Este problema tem sido uma preocupação para os concelhos de baixa densidade e por essa razão estão em elaboração planos de mobilidade para resolver estas questões e tornar este sector sustentável. A UTAD, através do seu grupo de estudos territoriais (GETER), tem desenvolvido sobre requisito de alguns municípios planos de mobilidade. </div><div align="justify"> </div><div align="justify"> Era desejável que mais municípios pudessem entender a necessidade de implementar estes mecanismos e que a investigação neste sentido prosseguisse. Era importante caracterizar os meios existentes, identificar os percursos, os horários, as carências sentidas junto da população, as dificuldades sentidas pelos operadores (quando existam), apresentar alternativas e meios mais rentáveis e mais sustentáveis, promover meios inutilizados, identificar corredores importantes de deslocação, rever a sinalização rodoviária existente, fazer o levantamento das barreiras arquitectónicas e apresentar soluções a estas e por fim implementar todas as soluções encontradas, que na maioria dos casos, no que diz respeito ao planeamento não acontece ou pelo menos não na totalidade.</div>Gisela Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/15370593987857235905noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7004738387459280195.post-61809857205322193672008-10-14T17:55:00.003+01:002008-10-14T18:41:16.109+01:00Revolta<div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">Preciso desabafar! </span></div><div align="justify"><span style="font-family:georgia;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:georgia;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:georgia;">Já frequentei vários centros de saúde por razões de alterações de residência, sejam estas temporárias ou permanentes (bem, mais permanentes ! ) e por todas os que passei tenho histórias para contar que me apertam a garganta como uma forca de tão irritante que as coisas são.<br />O 1º centro de saúde a que fui, quando quis marcar uma consulta para esse dia responderam-me que só urgências porque para hoje já não havia mais vagas para “os sem médicos”. Eu pensei: preciso de um médico hoje mas não é assim tão grave (para mim as urgências era sinónimo de internamento) mas depois percebi que era a única maneira por isso fui às urgências. Afinal, não tinha aspecto de urgências, tive de esperar horas!!<br />Da segunda vez, fui marcar vez duas horas antes de abrir a secretária que fazia as marcações para “os sem médicos” e após 2h30 de espera, depois da secretária chegar e organizar a fila, telefona o médico a dizer que não lhe apetecia vir. Afinal, as horas a passar na urgência sempre são urgentes !!!!<br /><br />Depois fui estudar para fora, mudança de morada, decidi transferir o meu processo clínico para facilitar as consultas. Afinal, era mesmo mudança, a minha casa principal era essa, mas não foi o que acharam os funcionários do centro de saúde! Não pode transferir-se é apenas estudante e é temporário por isso não pode! A minha colega exaltou-se (era mais velha e mais experiente do que eu) e respondeu à funcionária de que não entendia qual era o impedimento e qual era a lei que o impedia? Não tivemos resposta nesse dia, mas mais tarde recebi uma carta em casa da direcção a aceitar a transferência, perceberam? Eu também não! Nesse mesmo centro, vi funcionários a maltratar (verbalmente) idosos, porquê? Não sabiam defenderem-se talvez? Nesse mesmo centro marcavam todas as consultas para a mesma hora e isso 2h antes da médica chegar, ou seja, muitas horas esperávamos e desesperávamos!! Nesse a médica era excelente, muito simpática. Contei-lhe da confusão das marcações, ela respondeu-me que não entendia porque o horário dela era aquele e que não fazia sentido marcar todas as consultas para a mesma hora!!! Enfim...<br /><br />Mudei de casa. Terceiro centro de saúde. Primeiro dia, inaugurei o livro de reclamação! Cansei de esperar e ser mal atendida sem me defender. Desta vez, a marcação da consulta devia ser pessoalmente e só atendiam os primeiros, ao que eu reclamei a dizer como era possível pedir a alguém doente para se colocar numa fila de espera, ao frio se preciso fosse!? Resposta à reclamação (da direcção do centro de saúde apenas!), são as regras! Não haja dúvidas regras são regras e são feitas por máquinas porque mesmo erradas não podem ser devolvidas! Quando a alergologista me aconselhou a fazer um tratamento que consistia em tomar injecções, cujo valor era elevado mas parte era reembolsado pelo estado, dirigi-me novamente ao centro de saúde. Estava tudo a correr dentro do normal até passarem vários meses e não obtinha o reembolso das injecções. Decidi dirigir-me à tesouraria ao que me responder que era normal para ter paciência. OK! Tive mais uns meses de paciência, voltei lá e pedi qual era a legislação que abrangia esses reembolsos para me informar melhor. Não me foi facultada tal informação, perguntaram qual era a profissão e ...mais nada. Pouco tempo depois estava a receber o postal em casa para ser reembolsada..afinal..era isso..se eu soubesses mais cedo!!!<br /><br />Voltei a mudar de residência, casei...e agora tenho médico!! Que bom!! Recentemente até aceitam marcar as consultas por telefone ! Óptimo pensei! Precisei e liguei, só aceitamos marcações a partir das 10h da manhã disse-me a secretária, pronto volto a ligar. Então às 10h liguei...liguei...liguei e voltei a ligar ..nada. Muito mais tarde dizem-me devia ter ligado mais cedo agora terá de ligar amanhã! Ok Voltei a ligar ...liguei...liguei.. e desisti! Tive de ir lá ou enviar a minha sogra das vezes que isto me aconteceu, pois infelizmente foi mais de que uma vez.<br /><br />Estou novamente deslocada, mas não mudei o processo, para quê? Já fui assistida várias vezes e não tinha razão de queixa até estava contente por encontrar um centro que funcionasse em condições. Mas não! Tive de me dirigir a esse local de madrugada, enfraquecida pela doença, solicitei um comprovativo para entregar na entidade patronal ao que me responderam que não era possível aquela hora para passar mais tarde. Mais tarde não passei, não tive forças, passei no outro dia! Fui informada de que deveria ter pedido ao médico que me atendeu nesse dia, pois mas não sabia e ninguém me informou de tal quando pedia declaração, respondi eu! Então falei com o médico que antes quis que comprovasse que era ele que me tinha atendido, os funcionários comprovaram! Depois queria que marcasse consulta! Como! Marco consulta, fico uma manhã á espera para me passar uma declaração de que estive doente no outro dia??? Está tudo mal disposto ou quê, pensei eu. Felizmente, os funcionários deste centro ajudaram-me a resolver o problema que teve de ser exposto ao director do centro!<br /><br />Estão cansado de ler isto! Imaginem então passarem por isto! Para que servem os centro de saúde? Talvez para aumentar as consultas de psiquiatria, sim fica-se maluco!!!!</span></div>Gisela Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/15370593987857235905noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-7004738387459280195.post-73605683936290669692008-09-11T14:35:00.001+01:002008-09-11T14:38:58.912+01:0011/09/2001<div style="text-align: justify;">Hoje assinalamos mais uma passagem sobre os acontecimentos que mudaram o mundo, até hoje, o acontecimento mais importante do século XXI ocorreu nos EUA, no dia 11 do mês de Setembro, do ano de 2001.<br /><br />Foi algo a que o mundo assistiu quase em directo, ou em directo mesmo, a partir desse dia toda a gente ficou a saber onde ficava o Afeganistão, quem era Bin Laden e o que significava terrorismo. Mas será que sabemos mesmo?<br /><br />Foi também em 2001 que ouvi pela primeira vez alguém a falar de uma coisa muito estranha, ligada ao 11/09, “conspiração interna”, na altura sorri, hoje quando me lembro disso, já não me apetece sorrir.<br /><br />O que vi e investiguei criou a dúvida em mim, tanta coisa mal contada, mal explicada: aviões que não aparecem, torres que em vez de tombar desafiam as leis da física e caem, como que dinamitadas pela base, incêndios poderosíssimos que derretem vigas de aço, e passaportes que miraculosamente se salvam!<br /><br />Termino com um apelo, um pedido, a todos quando lerem este post: se tiverem uma curiosidade minimamente palpitante procurem informação fora dos canais formais, e oficiais, de informação sobre o fenómeno do 11/09.<br /><br />A verdade, cada um terá a sua, eu, tenho a dúvida, só isso... <br /></div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7004738387459280195.post-77481417679517450772008-09-11T00:55:00.002+01:002008-09-11T01:30:16.027+01:00O azar existe, existe mesmo!<div style="text-align: justify;">10 de Setembro ficará na minha memória como o dia em que vi um grande jogo de futebol, o dia em que via Selecção portuguesa jogar um futebol alegre, bonito e muito bem jogado. Ficará também na minha memória este jogo porque Portugal perdeu.<br /></div><div style="text-align: justify;"><br />O objectivo de qualquer jogo é ganhar, seja qual for o jogo, joga-se para ganhar, e quando se perde: a boca fica amarga, fica-se desconfortável, com uma sensação de mal-estar, de desagrado e de frustração, eu pelo menos fico dessa forma, por vezes pior ainda!<br /><br />Portugal perdeu, e eu fiquei aborrecido, mas não triste ou desalentado, a tentar culpar imediatamente alguém: jogador, treinador ou o arbitro, hoje só culpei a sorte!<br /><br />Neste último jogo da selecção perdemos, perdemos para uma equipa nacional, tal como a nossa, que veio para ganhar e que ganhou mesmo. A culpa? É da bola, é da sorte e do acaso, que fez milhares de pessoas ficar tristes, e outros milhares contentes.<br /><br />Hoje Portugal perdeu, para a Dinamarca e para o azar, que esteve em campo, nos últimos minutos da partida, vestia de branco, com algumas listas vermelhas...<br /></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7004738387459280195.post-5021928593080973812008-08-30T23:50:00.002+01:002008-08-30T23:59:47.738+01:00A minha carta de alforria pesa 10g<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYG93PSt1KTC4JQ3qf5-UZIBelsJrymUSitv8pQpGFOBxr1jutS5yfsuf92oT9AbYDYXNqjGEXdsHA9P0B6TcLUPzWQcnA6ZvDuKes_n4FnP5s4CNQ6nxJpeFJDeWI2BeqKMAi9OcI1iA/s1600-h/escrav.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5240449182592353554" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYG93PSt1KTC4JQ3qf5-UZIBelsJrymUSitv8pQpGFOBxr1jutS5yfsuf92oT9AbYDYXNqjGEXdsHA9P0B6TcLUPzWQcnA6ZvDuKes_n4FnP5s4CNQ6nxJpeFJDeWI2BeqKMAi9OcI1iA/s320/escrav.jpg" border="0" /></a><br /><div><span style="font-family:arial;"></span></div><br /><div><span style="font-family:arial;">A minha carta de alforria pesa 10g, mas o meu corpo pesa bem mais de uma tonelada! Na minha mente a liberdade aguarda-me, no meu corpo tenho cravados os sinais da escravatura. Aos meus senhores devo o que sou. Não! Devo o que me transformei - um cubo de gelo.<br />Para eles trabalhei noite e dia. De dia na realidade, de noite em sonhos alvoraçados que mais pareciam prognósticos do que seria o dia seguinte.<br /><br />Havia! Há sempre o dia seguinte e o dia depois de amanhã, todos eles iguais em intensidade, iguais em crueldade, iguais em brutalidade. A cada nova manhã as mesmas caras - as dos meus senhores - que me olham com os grandes olhões da exploração, do desdém e da desvalorização com que sempre me olharam desde o dia em que me escravizaram.<br />No início, como em todos os inícios, a escravatura era boa, depois passou a ser suportável até que chegou ao dia em que insustentável é pouco. A mesma chantagem! A mesma falsa verdade de todos os dias.<br />Ainda querem que deva aos meus senhores aquilo que sou? Ainda querem que me coloque mais em baixo do jugo que já não suporto? Ainda querem que carregue mais tempo as toneladas que a cada dia me põem em cima dos ombros?<br /><br />Não. Para mim basta. Bastou e bastaria bem menos. Chegou a altura de por um ponto final neste parágrafo da minha vida. Basta de exploração. Quero ser marcada com o selo da liberdade tal como fui marcada pelo selo da escravatura. Marca da qual não me posso libertar - liberto-me, sim, selo-me com marcas mais perenes, mais duradouras... as da liberdade.</span> </div>Bárbara Cunhahttp://www.blogger.com/profile/10740068590388088083noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-7004738387459280195.post-24542935028319177622008-07-21T17:55:00.002+01:002008-07-21T18:04:46.544+01:00Acordo OrtográficoPortugal assinou hoje o acordo ortográfico, através da pena de sua excelência o Presidente da Répública. Para grande tristeza minha, é a confirmação de que Portugal é um País que deixou de ter referências, o que é estrangeiro é que bom e é que está na moda. Grande Eça de Queiróz já nos alertava para isso. A Espanha assinou um acordo ortográfico, Portugal tinha de inventar um também, mas a Espanha "impôs" um acordo a sua maneira, onde prevalece a lingua castelhana, sobre a dos "indigenas" (perdoem-me a expressão). Portugal tinha deinventar o seu acordozinho, mas à boa maneira portuguesa, a língua mãe, aquela que mais apego tem à sua língua originária - o latim - ficou de lado, onde a língua prevalecente é sim a "brasileira". De facto, Portugal esqueceu de vez as origens, os seus costumes, os seus avós.<br />Adeus meus amigos, este país não é pra mim, basta de estupidez, basta de esperteza saloia, de tacanhês. Basta. Vou emigrar. Não sei para onde vou, mas qualquer sitío deve ser melhor, do que habitar num navio que perdeu o rumo e anda à deriva no mar.Vitor Pachecohttp://www.blogger.com/profile/16930461407028529408noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-7004738387459280195.post-83907034996901591082008-07-17T14:04:00.004+01:002008-07-17T14:09:16.712+01:00Aviso!<span style="font-family:arial;">Caros autores do Artes & Manias,</span><br /><br /><div align="justify"><span style="font-family:arial;">Peço-vos que consultem o vosso e-mail de acesso ao blogue e respondam-me ao e-mail que vos enviei logo que vos seja possível.</span></div><br /><br /><span style="font-family:arial;">Atenciosamente,</span><br /><span style="font-family:arial;"><strong>A Administração</strong></span>ARTES & MANIAShttp://www.blogger.com/profile/16481581529628146008noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7004738387459280195.post-91894645586614557222008-07-12T12:45:00.002+01:002008-07-12T12:49:43.581+01:00A EQUIPA<span style="font-family:arial;">Em breve mais um elemento se juntará ao <em>Artes & Manias</em>:</span><br /><br /><span style="font-family:arial;">Ricardo Morgado - <strong>Línguas e Literaturas Modernas: Português/Alemão</strong></span>ARTES & MANIAShttp://www.blogger.com/profile/16481581529628146008noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7004738387459280195.post-13670501637064432002008-06-24T11:24:00.003+01:002008-06-24T12:09:02.599+01:00Há coisas estranhas, não há (ou talvez nem por isso)?!<p class="MsoNormal"><span style="font-family:Arial;"><br /> Em todos os anos em que estudei, desde a escola primária (sim, porque eu ainda sou do tempo em que havia escola primária) até à universidade sempre me habituei à grande dificuldade que toda a gente tinha com a matemática. É claro que alguns colegas mais, outros menos, eu tinha bastantes, mas toda a gente considerava a matemática como algo difícil e muito trabalhoso. Todos os anos os teste de matemática assustavam os alunos, quando chegaram os exames nacionais de matemática, no 12º ano, andava toda a gente em pânico, pois era certo e sabido que seria uma prova de grande dificuldade, e que hipotecava, muitas vezes e a muita gente, a entrada na universidade.<br /><br />A verdade é que parece que a realidade se alterou profundamente, pelo menos a julgar pelos comentários dos jovens que fizeram ontem, dia 23/06/2008, o exame nacional de matemática. De todos os alunos examinados, entrevistados pelos três canais de televisão, não ouvi nenhum dizer que o exame era difícil, que estava preocupado e que temia pelo resultado de tanto tempo de trabalho. Pelo contrário, o que ouvi foram alunos descontraídos, que se afirmavam confiantes e que descreviam o exame como fácil, acessível e muito menos complicado do que os testes que foram fazendo ao longo do ano! Talvez esta seja uma geração de alunos que não encontram dificuldades na matemática, apesar de todas as manifestações de professores que decorreram este ano lectivo os resultados vão ser fantásticos. Passei todo o dia com estes pensamentos, convencido que Portugal era agora um país de "pequenos génios matemáticos", e a tentar perceber porque razão os alunos da minha geração tiveram tantas, sempre, tantas dificuldades com esta mesma disciplina, acabei conformado, e confiante que seria responsável por tão grande evolução a reforma da educação.<br /><br />Chegados os noticiários das 20 horas apercebi-me que afinal tudo era uma ilusão. Afinal a comunidade científica já tinha vindo condenar o exame, porque afinal era mesmo muito fácil. A minha esperança de viver num país de "pequenos génios matemáticos" desmoronou-se como um castelo de cartas ao vento. A minha esperança de que as reformas governativas na educação tivessem realmente a responsabilidade do sucesso dos alunos esbateu-se, era tudo uma ilusão.<br /><br />Ou será que não, será esta a grande reforma da Educação?!<br />Colocamos os exames mais fáceis, os alunos passam a tirar grandes notas e fica toda a gente feliz?!<br /><br />Deixo as estas duas questões à consideração de quem as quiser responder, e um desabafo: há coisas estranhas, não há (ou talvez nem por isso)?!</span></p> <span style="font-family:arial;"></span>Unknownnoreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-7004738387459280195.post-66176000387384320962008-06-05T23:59:00.006+01:002008-12-09T08:16:28.696+00:00Porquê insistir em comer a Terra?<div align="justify">Vivemos cada vez mais numa <span style="color:#006600;">sociedade descartável.</span> Onde tudo se compra e se deita fora. Vivemos numa sociedade da embalagem seja ela de vidro, de cartão ou de plástico a única certeza que fica é que depois de a utilizarmos a deitaremos fora, sem mais...<br /><br />São as embalagens de leite. Ainda sou do tempo em que as pessoas da minha aldeia faziam fila à porta da vacaria do tio Manuel com um fervedor na mão para ser enchido de leite bem fresquinho. Hoje essas mesmas pessoas vão aos hipermercados bem longe da minha aldeia encher os carrinhos e depois os carros de embalagens e embalagens, algumas de leite que o tio Manuel continua a produzir...<br /><br />São as embalagens de refrigerantes. Há uns 10 anos andava eu a ir à venda da tia Zeca comprar gasosas ou laranjadas para a minha avó que já não podendo, me encarregava de ir lá e pedir à tia Zeca 2 ou 3 garrafas de laranjada... Não saía de lá sem a recomendação de não me esquecer de depois lá levar as garrafas: "O filhinha não te esqueças". Hoje em dia, infelizmente, já não carrego com aquele saco de couro meio acastanhado da minha avó... Hoje vou ao supermercado e trago 2 ou 3 garrafas de plástico com gasosa e depois de se beberem acabam no lixo... como tantas outras embalagens!<br /><br />São as embalagens de fraldas. Quando eu nasci... A minha mãe tinha de lavar as fraldas de 2 fedelhos que teimaram em nascer ao mesmo tempo. Hoje as mães vão aos hipermercados e trazem um pacote de fraldas de umas tantas unidades. Pacote esse que vem sempre muito bem acondicionado... o melhor mesmo é embrulhar em plástico e por fora uma mega embalagem de cartão onde se lê em letras bem gordas promoção ou então leve X e pague Y.<br /><br />São as embalagens de cerveja. Há uns anos atrás a minha mãe quando havia mais gente cá em casa mandava-me à tia Neves (deixamos de ir tanto à tia Zeca) buscar uma grade de cervejas... Como era pequena íamos os dois manitos todos contentes rua abaixo até à vende e depois traziamos para casa a dita grade de cervejas. A recomendação da tia Zeca era-nos também dada pela tia Neves: "filhinhos depois trazei cá a grade!". Hoje vamos a um qualquer hipermercado e trazemos debaixo do braço umas quantas garrafas de minis. Estas vêm sempre bem acondicionadas, envoltas numa bela embalagem de cartão que há-de ter sempre uma qualquer promoção: "Viaje grátis com a XPTO".<br /><br />A acompanhar todas estas embalagens. Depois de paga a conta ainda trazemos para casa uma multiplicidade de sacos e saquinhos de plástico, gentilmente cedidos por uma qualquer multinacional do comércio! O saco da minha avó continuará pendurado na sua velhinha cozinha...<br /><br />E com todas estas evoluções... Foram-se as vendas. Foram-se as entregas das embalagens. Acumulamos todos os dias nas nossas casas em sem número de embalagens de plástico, cartão e vidro que ao fim e ao cabo não sabemos muito bem o que fazer delas. Ou sabemos? <strong><span style="color:#006600;">RECICLAR</span></strong> é parte da solução.<br /><br />Hoje é dia mundial do ambiente. Dia de fazer balanços. Dia de fazer contas às contas que temos a acertar com o planeta.<br /><br /><br />Porém esta é só uma parte do problema e da solução. Esta é o fim de linha!<br /><br />No início dessa mesma linha estão os produtos. Será que tudo aquilo que compramos nos faz, efectivamente, falta. Se olharmos para a nossa lista de compras mensais com atenção somos bem capazes de lá encontrar coisitas que por serem coisitas não nos fazem assim tanta falta como isso. O ideal será <strong><span style="color:#006600;">REDUZIR</span></strong> o nosso consumo.<br /><br />Em relação a todo o lixo que levamos para casa sempre que saímos dos hiper´s há também muito que podemos fazer.... Por exemplo, os kg e kg de sacos que as catedrais do consumos nos dão todos os anos podem muito bem ser utilizados para levar até ao ecoponto mais próximos os restantes kg e kg de resíduos que produzimos diariamente. Outro bom exemplo são os jornais que para além de serem colocados no ecoponto azul são um belíssimo papel de embrulho. Com estes pequenos gestos estamos a <strong><span style="color:#006600;">REUTILIZAR</span></strong> resíduos que de outro modo acabariam no lixo.<br /></div><div align="justify"></div><p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5208537598351563970" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyUxRHPSLbm-j-b5bEqjeooObv4abvwEg8lF0HYfU8Mwful-veAt96D-ojdoUSqbcldun1S3lz7_Otgmf659vsUHgU3EnoiTfgPROfms4k9P6Xx_JZsMGZdQMSZs1TVJB-z97vCEiUB8k/s320/natureza_dois%5B1%5D.jpg" border="0" /><br /><br /><br />Hoje, especialmente, é dia de fazermos um balanço. De repensarmos as nossas atitudes perante o planeta Terra que insistimos em devorar a cada dia que passa. </p><p>Desenho roubado <a href="http://www.eb1-barcelos-n7-penedos.rcts.pt/os_nossos_trabalhos.htm">aqui.</a> </p>Bárbara Cunhahttp://www.blogger.com/profile/10740068590388088083noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7004738387459280195.post-68724460828889115992008-05-12T15:58:00.002+01:002008-05-12T16:35:23.220+01:00A “Nova Rússia”<p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">“Putin” governou o país de forma dura, e mais ou menos democrática, a liberdade e democracia ainda estão longe de chegar ao país mais extenso do mundo. Durante os anos de governo do antigo agente do KGB foram detidos centenas de cidadãos russos, com acusações e condenações rápidas as vozes mais criticas foram silenciadas. Ficou famosa a detenção daquele que, foi, o homem mais rico da Rússia (“Mikhail Khodorkovsky”), cujo único erro foi apoiar o rival de “Putin” nas eleições que se aproximavam, corria o ano de 2003. Durante muito tempo noticiou-se a prisão do empresário russo, a sua defesa em tribunal, as sucessivas acusações de que era alvo e a importância política que tudo isto tinha na Rússia, no entanto, a “máquina” conseguiu fazer esquecer o nome, a fortuna essa, a máquina apoderou-se dela e o homem, esse está, segundo a versão oficial, algures na Sibéria numa prisão. Quem é que, durante anos a fio, gostava muito de enviar os seus opositores para a Sibéria? Pois, Estaline!</p> <p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Desde que acabou a URSS a “Nova Rússia” nasceu, mas nasceu de forma difícil, e com estigmas do passado, dos quais ainda não se libertou, e dos quais vai ter muita dificuldade para se libertar. A sucessão política (por exemplo) russa ainda se faz muito à moda do passado, se não vejamos: após a queda da URSS o primeiro presidente da Rússia foi "Boris Yeltsin", que governou o país da melhor forma que conseguiu, ou que lhe foi possível, teve um papel importantíssimo numa das transições mais difíceis, e importantes, da história do país. A sua sucessão foi feita em jeito de “passagem de testemunho”, para "Vladimir Putin" <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Vladimir_Putin" title="Vladimir Putin"><span style="text-decoration: none;color:#000000;" ></span></a> seu “delfim político. O antigo agente do KGB, de quem já falamos, por sua vez, fez o mesmo que lhe fizeram a ele, ou seja escolheu para o suceder o seu “homem de confiança”, e seguidor político”, “Dmitry Medvedev”. Apesar de que, “Putin”, não se afastou da política, e ficou confortavelmente como primeiro-ministro, observando e controlando o poder de perto, dizem alguns.</p> <p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">A Rússia engalanou-se para a tomada de posse do novo presidente, e realçou, claramente, a passagem dos códigos nucleares para o novo Chefe de Estado, sob a forma da, quase, mítica mala do poder nuclear. Como se isto não fosse o bastante, a primeira iniciativa do novo presidente foi assistir a uma parada militar, como já não se via há muitos anos, a fazer lembrar os tempos da URSS. <span style=""> </span></p> <p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">A “Nova Rússia” do Século XXI, tal como o seu “brasão de armas” olha o ocidente e o oriente, mas agora com cuidado, e parecendo querer dizer que o poder de outrora ainda não esmoreceu, como alguns acreditam, mas sim, que está fortalecido!</p>Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7004738387459280195.post-31754280241956090862008-04-25T14:40:00.004+01:002008-04-25T14:58:07.194+01:00"Quem não conhece o passado está condenado a repeti-lo.”<p class="MsoNormal">Hoje é dia 25 de Abril!<br /><br />Mais uma vez, comemoramos o dia da "Revolução" de 1974, o dia em que o país se libertou das amarras do "estado novo", o dia em que o pais respirou livremente.<br /><br />Passados todos estes anos, será que todos os portugueses sabem porque é feriado hoje? Será que quem, como eu, nasceu depois de 1974 sabe o que aconteceu, e porque aconteceu? Será que alguém se recorda daqueles que fizeram a "revolução", alguém sabe o nome de, pelo menos um, dos revolucionários?<br /><br />Alguns sim, mas tenho a triste sensação de que uma grande parte dos portugueses de hoje sabe que o dia 25 de Abril é feriado, mas porquê, isso já não interessa...<br /><br />Espero que o nosso país nunca conheça o, amargo, significado do título deste "post", muito menos que tenha alguma coisa a ver com o dia de hoje.<br /><br />Cumprimentos, e votos de uma vida em liberdade para todos.</p>Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7004738387459280195.post-10435662918638632482008-04-18T11:32:00.002+01:002008-04-18T11:41:16.246+01:00Politica NacionalAo fim de 6 meses de mandato Luis Filipe Menezes apresenta a sua demissão como lider do maior partido da oposição. Menezes apareceu como um D. Sebastião que ia mudar a politica nacional e a politica do PSD, mas em apenas 6 meses apresentou a sua demissão fruto de muitas guerras internas.<br /> Quem será o senhor ou senhora que se segue?! Será Marcelo Rebelo de Sousa?! Será Manuela Ferreira Leite?! Ou então Rui Rio?!<br />Vamos ficar aguardar por novos desenvolvimentos, mas com isto tudo quem fica a ganhar com estas guerras internas é o PS e o Governo.Anonymousnoreply@blogger.com1